Novo Coronavírus: veja como a COVID-19 pode cair no Enem

mulher com máscara durante a pandemia do coronavírus covid-19

Temas de grande repercussão na sociedade são alvos fáceis de serem cobrados em provas. Acontecimentos políticos, escândalos e desastres ambientais são alguns exemplos de fatos históricos já relembrados nas questões. É por isso que você precisa ficar atento sobre a possibilidade de cair coronavírus no Enem, tanto nas provas quanto na redação!

Como nossa preocupação é o seu sucesso no exame, resolvemos dar uma mãozinha. Reunimos, aqui, todos os fatos relevantes sobre a Covid-19 e elaboramos várias possibilidades de cobrança do assunto, em suas diferentes vertentes.

Você, como bom estudante, não vai ficar de fora, certo? Então, confira aqui esse importante conteúdo!

O que é o novo coronavírus?

Sabia que esse vírus é conhecido pela comunidade sanitária há anos? Suas primeiras cepas foram isoladas em 1937. Porém, só em 1965, com a ajuda de microscópios mais eficazes, os cientistas conseguiram descrevê-lo melhor. Ele voltou a aparecer em 2002 e, depois, em 2012.

Em 2019, observaram-se novos registros da doença com efeitos um pouco diferentes das formas anteriores. Apesar de sintomas parecidos, agora, a transmissão é muito mais rápida. Devido ao surgimento de uma cepa modificada, a classe médica passou a denominá-lo de “novo coronavírus”.

O que se sabe sobre seu surgimento é que se deu em um mercado de animais na China, na cidade de Wuhan, província de Hubei. Segundo pesquisadores, o morcego seria seu hospedeiro primário, e o pangolim — um mamífero silvestre e traficado por lá — o hospedeiro intermediário.

Essa família de vírus causa infecções respiratórias e provoca sintomas semelhantes aos de outras viroses gripais, como a H1N1. A preocupação em relação a ele é por sua maior facilidade de causar pneumonias e síndromes respiratórias fatais.

Até agora, os tipos de coronavírus conhecidos pelas classes médicas são:

  • Alpha coronavírus 229E e NL63;
  • Beta coronavírus OC43 e HKU1;
  • SARS-CoV — foi identificado em 2002, na China;
  • MERS-CoV — identificado em 2012, na Arábia Saudita;
  • SARS-CoV-2 — esse é o novo tipo de coronavírus, descoberto em 2019.

Por que a Covid-19 foi considerada uma pandemia?

Para você entender a razão de o coronavírus ter ganhado essa classificação, precisamos, antes, abordar outros três conceitos, como o de surto, endemia e epidemia.

surto acontece quando o número de pessoas infectadas sobe repentinamente em uma região. Nessa situação, existe um grande número de pessoas infectadas, mas isso se restringe a um local, como um bairro ou uma cidade.

Na epidemia, esse número de pessoas já aumentou e se espalhou. Em vez de restritas a um espaço pequeno, agora, outras cidades e bairros também apresentam pessoas infectadas.

pandemia é ainda mais grave. Nela, a doença já espalhou por vários pontos do planeta e em diferentes continentes. Alguns exemplos de pandemias anteriores aconteceram com a gripe espanhola, a AIDS, a tuberculose, o tifo e o H1N1.

endemia, por sua vez, não está relacionada à quantidade de casos, mas à grande frequência em uma região. Um bom exemplo é a febre amarela, no Norte do Brasil.

Como sabemos, o coronavírus já atingiu várias partes do mundo, o que fez a OMS (Organização Mundial da Saúde), em março de 2020, classificá-lo como pandemia. Isso é importante para que a população perceba a seriedade do caso e tome devidas precauções, com o intuito de evitar o aumento de contaminados.

Qual é a situação atual da pandemia?

Como é comum em situações de grande variação biológica, a pandemia do coronavírus muda a todo momento. Enquanto muitos lugares da Europa parecem conter e neutralizar o avanço da doença, países como Brasil e Índia apresentam curvas crescentes de contaminação.

Cada região do globo tem suas próprias características geográficas, políticas, sociais e econômicas. Por esse motivo, é difícil fazer um apanhado geral sobre o quadro da doença em diversos locais. Seria preciso avaliar com atenção as medidas de isolamento tomadas por governo, por exemplo.

O cenário atual ainda traz incertezas, sendo a principal delas relacionada ao desenvolvimento de uma vacina. Qual seria o tempo esperado para essa solução ficar disponível? Essa pergunta costuma trazer ansiedade, pois o prolongamento da pandemia pode ser cansativo e desafiador para toda a humanidade.

Considerando que a narrativa do coronavírus ainda não foi fechada, entender seu contexto de agora exige atualizações constantes. É importante ler notícias a respeito e permanecer informado a partir de fontes confiáveis.

A situação do Brasil

Ao analisar acontecimentos graves como esse, é preciso muito pé no chão e firmeza para olhar a realidade de frente. Isso porque há mortes e sofrimento em jogo, que afetam sobretudo pessoas mais vulneráveis.

Na atualidade, o epicentro da doença se deslocou da Europa e da Ásia para a África, a América do Sul e a América Central. Não se espante caso surja alguma questão que conecte o tema às marcas históricas da colonização ou a outras matérias do Enem, viu? Em todo caso, cabe lembrar que a palavra epicentro é usada para designar o núcleo da pandemia.

Outras regiões do planeta já ocuparam essa posição. Primeiro foi a China, onde o surto do coronavírus começou em dezembro de 2019. Depois a Europa, com proporções ainda maiores. Finamente, nos Estados Unidos, que já contabiliza quase 3,5 milhões de infectados.

Enquanto em alguns lugares a pandemia parece congelar ou até mesmo recuar, em outros ela está longe de ser controlada. Para simplificar, existem três fases possíveis:

  • número de infectados crescendo: a cada dia, a quantidade de novos casos cresce;
  • número de infectados constante: a pandemia está estabilizada, pois o número de novos casos é o mesmo a cada dia;
  • número de infectados em queda: a cada dia, a quantidade de novos casos diminui.

Segundo os dados disponíveis, grande parte dos países do primeiro grupo se encontram na América Latina. Entre eles, o Brasil é um dos mais afetados, contabilizando até o momento quase 2 milhões de casos.

Porém, essa quantia sozinha não basta para caracterizar o quadro do país. Um dos fatores agravantes é que o número de mortos parece crescer a cada dia, já tendo ultrapassado o patamar dos 92 mil. Em termos comparativos, é uma das maiores taxas de mortes do globo.

Claro que a extensão territorial é enorme e de um estado para outro tudo pode mudar. São Paulo, por exemplo, é disparado o que tem maior número de infectados, seguido por Ceará, Rio de Janeiro e Pará.

Expectativas para a vacina

Desde que a pandemia começou, há um esforço global sem precedentes para a produção de uma vacina. Os especialistas mais respeitados sabem que esse é o modo mais eficaz de garantir a segurança da população em longo prazo. As medidas de isolamento social são importantes no momento, mas não trazem solução definitiva.

Antes de mais nada, cabe dizer que os protocolos para aprovar uma substância desse tipo são e devem ser rigorosos. Testes rígidos são realizados para avaliar se a vacina funciona e se ela não apresentar riscos para a saúde pública. Essa verificação, infelizmente, leva algum tempo.

Os quadros mais otimistas indicam que a distribuição de uma vacina contra o coronavírus deve ocorrer no fim de 2020. Atualmente, mais de cem pesquisas em curso, 21 delas envolvendo testes em seres humanos. Duas delas estão na fase mais avançada e serão testadas também no Brasil.

É importante ressaltar que algumas instituições de pesquisa vêm fazendo um esforço admirável na busca da vacina. É o caso da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz). Recentemente, ela firmou um acordo promissor para produzir uma vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford.

Possível segunda onda em outros países

Existe o temor constante do vírus ressurgir de maneira intensa em uma segunda onda. Basicamente, trata-se de uma outra leva de infecções em países que flexibilizam a quarentena mas ainda não têm a população imunizada.

Na China e na Alemanha, por exemplo, a situação já está relativamente sob controle. Contudo, a ocorrência de novos contágios deixou as autoridades públicas em estado de alerta.

Estudos recentes apontam que uma segunda onda não é muito provável. De qualquer maneira, é cedo para tirar conclusões sobre o que pode ocorrer nos países que começaram a retomar atividades. A questão pode ser abordada por uma perspectiva ampla: a humanidade precisa refletir sobre sua existência e reinventar modos mais harmônicos de vida.

Por que as chances de cobrança do coronavírus no Enem e no vestibular são altas?

Todos os assuntos que influenciam, em algum aspecto, a população são passíveis de caírem em provas. Dessa forma, você precisa estar preparado para a possibilidade de ver a Covid-19 no Enem e no vestibular.

A explicação para isso se deve ao fato de serem temas relacionados às Atualidades, sendo uma forma de medir o quanto o estudante está por dentro das notícias e qual sua capacidade de relacionar o assunto com disciplinas diversas.

O que as faculdades querem são, acima de tudo, estudantes atentos ao ambiente em que vivem, conscientes e capazes de compartilhar visões enriquecedoras. Isso, além de ser um sinal de inteligência, prediz o sucesso profissional.

Somado a tudo isso, as questões do Enem e dos vestibulares costumam ter conteúdos interdisciplinares — fato que aumenta as chances de o coronavírus cair relacionado a diversas matérias nas provas.

Ou seja, se você quer a aprovação, fuja de qualquer alienação, combinado?

De que forma o tema pode ser cobrado no Enem?

São tantas notícias e informações sobre a doença, que fica até difícil filtrar as mais importantes, tendo um pensamento direcionado sobre o coronavírus no vestibular ou no Enem, não é? Como acabamos de comentar, a doença pode ser cobrada sob o prisma de várias vertentes. Então, veja o que separamos!

A abordagem na prova de Geografia

Em Geografia no Enem, o candidato pode ser questionado sobre a cidade originária do coronavírus e quais países foram os mais afetados, por exemplo. Nesse sentido, você deve saber que surgiu na China, em Wuhan, e que este país e a Itália, até março de 2020, apresentaram a maior quantidade de casos. Contudo, claro, acompanhar as notícias mais atualizadas na véspera da prova deixará você mais a par da realidade.

Outro aspecto importante é com relação à economia. A pandemia tem começado a apresentar impactos negativos no mercado financeiro. Para você ter uma ideia, em março de 2020, a bolsa de valores brasileira teve suas negociações paralisadas duas vezes.

O primeiro circuit breaker — mecanismo de interrupção — foi acionado quando o Ibovespa (principal índice da bolsa) caía cerca de 11,65%. Pouco tempo depois, no mesmo dia, foi acionado novamente quando as perdas chegavam a 15%. A última vez em que dois circuit breakers foram acionados, com pouca diferença de tempo, foi em 2008, durante a crise financeira internacional.

Falando de forma bem resumida, esse tipo de mecanismo tem o objetivo de buscar o equilíbrio das ordens de compra e venda. É usado na ocorrência de movimentos bruscos de mercado, para tentar conter o pânico e interromper o “efeito manada”, no qual vários investidores tentam se desfazer dos papéis ao mesmo tempo. A intenção de acioná-lo é dar mais tempo para que as pessoas respirem e pensem em outras estratégias.

Ainda sobre a economia, há previsões de:

  • empresas quebrarem;
  • o desemprego aumentar;
  • o PIB (Produto Interno Bruto) reduzir;
  • os orçamentos públicos serem impactados e vários países entrarem em recessão.

Sendo assim, nossa dica é você ficar de olho nas novidades semanais nesse aspecto, combinado?

A temática e os desastres ambientais também podem cair no Enem. Segundo os noticiários, com a população reclusa, a diminuição nos meios de transportes e o fechamento de fábricas, é possível notar um ar mais puro nos países confinados pelo coronavírus. Ou seja, a pandemia não gerou apenas consequências desastrosas.

A exploração histórica do tema

O Enem e o vestibular também podem abordar a questão histórica relacionada a outras pandemias, que igualmente causaram resultados prejudiciais.

Com isso, é importante você entender acontecimentos mais antigos, como o da gripe espanhola, que tem sido bastante comparada aos efeitos causados pela Covid-19. Nesse sentido, lembre-se de que ela surgiu em 1918 e durou cerca de 3 anos.

Começou durante a Primeira Guerra Mundial e se alastrou quando os soldados voltaram para casa, levando o vírus junto. As condições insalubres da época e o pouco conhecimento sobre o tema contribuíram para a grande disseminação.

Contudo, apesar de consequências desagradáveis — como o grande número de mortes — a gripe espanhola inspirou o desenvolvimento de um sistema de saúde pública. Foi a partir dela que autoridades passaram a se preocupar mais com as medidas adotadas. Inclusive, algumas das formas de prevenção da época são usadas hoje para o combate do coronavírus.

Contudo, entenda que as características e consequências da gripe espanhola não terminam aqui. Quer uma dica? Procure no Google por noticiários antigos, sobre a chegada dessa gripe no Brasil. Compare as manchetes da época com as de hoje.

Também, não deixe de conferir contextos históricos sobre outras epidemias, como:

Tour pela prova do Enem
  • varíola;
  • peste negra;
  • tuberculose;
  • malária;
  • ebola;
  • dengue;
  • AIDS;
  • H1N1.

A possibilidade de inclusão na prova de Biologia

Em Biologia, é legal você ficar atento, primeiramente, às circunstâncias relacionadas à Citologia. Sendo assim, entenda, por exemplo, a diferença entre vírus e bactérias, além de saber identificar seus componentes, estruturas e formas de reprodução.

Entenda também os papéis das proteínas S, N, E e na membrana glicoproteica. A denominação de hospedeiros, os métodos de infecção e as formas de prevenção são outros tópicos a serem revisados. Um ponto importante nisso é saber por que o ato de lavar bem as mãos afasta o contágio.

Microbiologia

Outra viabilidade é compreender todo o ciclo, a partir do contato com o vírus, sua incubação, possibilidade de transmissão, manifestação dos sintomas e os tratamentos. Isso envolve o entendimento da resposta imunológica e defesas do organismo, na tentativa de combate.

Também entenda os diferentes tipos de transmissão, dados pelo Ministério da Saúde. A transmissão importada, por exemplo, tem relação com os casos vindos de fora do país. A transmissão local acontece nas pessoas próximas àquelas que vieram do exterior. A transmissão comunitária é quando não é mais possível identificar a fonte transmissora.

É provável, ainda, que você seja indagado sobre o momento de realizar testes para detectar o coronavírus. As orientações do Ministério da Saúde, na maioria dos casos, são para fazê-lo na presença de sintomas mais fortes.

Já se a questão tratar do assunto de pessoas assintomáticas, você precisa saber que o período de incubação do vírus é de até 14 dias. Ou seja, alguém pode ficar 2 semanas com o vírus no organismo e, mesmo sem apresentar sintomas, infectar os outros.

Conceitos básicos de imunologia

Profilaxia dos vírus, em geral, da mesma forma, tem boa chance de ser abordada. Assim, considere saber o mecanismo de atuação das vacinas e de imunizações.

Com relação ao tratamento, o candidato deve saber das medidas de tratar os sintomas, como o uso de medicamentos para febre e dor. Por falar nisso, saiba da polêmica do ibuprofeno, pois ele foi associado à piora dos sintomas.

Entender diferenças entre epidemia, endemia, surto e pandemia no Enem é outra grande possibilidade. Com isso, saiba identificar as características de cada um. Abordamos essas qualificações logo no início deste artigo, ao explicar o motivo de a Covid-19 ser considerado pandemia. Se você não se recorda, é só voltar no texto, está bem?

Ainda com relação ao coronavírus no Enem e no vestibular, saiba diferenciar os sintomas da doença dos de uma gripe comum. Além disso, conheça os grupos de risco, que são:

  • idosos;
  • diabéticos;
  • pessoas com hipertensão;
  • pessoas com doença respiratória crônica;
  • pessoas com doença cardiovascular;
  • pessoas com insuficiência renal crônica.

Por fim, a Covid-19 pode ser um contexto para que outras doenças, seus sintomas e transmissões também caiam na prova. Além das que relatamos na parte de História, também pesquise sobre:

  • febre amarela;
  • zika vírus;
  • chikungunya;
  • meningite viral;
  • sarampo;
  • raiva;
  • herpes.

A chance de o tema cair como redação

Coronavírus pode ser um tema da redação do Enem, parte superimportante da prova, pois é capaz de eliminar o candidato. Como você sabe, o texto a ser escrito será dissertativo-argumentativo, no qual você defenderá uma opinião, trazendo argumentos consistentes e apresentando uma proposta de intervenção.

Sendo assim, pense na possibilidade de elaborar um texto de forma reflexiva. Um exemplo viável é você precisar mencionar os impactos da pandemia, em seus mais variados sentidos, na sociedade. Falar de economia e saúde mental são alternativas plausíveis.

Discutir sobre ideias de possíveis atitudes de melhorias para os efeitos causados, ou precauções para outros futuros vírus, da mesma forma, é plenamente possível.

Enfim, são diversas abordagens, e para estar bem preparado aconselhamos você a ficar por dentro de dicas de redação, conhecer a realidade da doença e desenvolver uma análise crítica sobre o tema.

Como desenvolver o pensamento crítico sobre o tema?

O conceito de pensamento crítico se refere à forma de pensarmos sobre um assunto, quebrando-o em várias partes, de modo a encontrar nele questões escondidas. Alguém que pensa criticamente analisa o assunto por diversos ângulos, antes de chegar a uma conclusão. Para isso, nossas sugestões são as seguintes.

Pesquise várias fontes de informações e opiniões

Com relação às informações jornalísticas, busque fontes confiáveis. Isso evitará que você cometa equívocos nas questões da prova. Também, não se deixe levar por apenas uma única opinião. Escute os especialistas. Comece entendendo os pontos de vista de, por exemplo, biólogos, médicos, psicólogos, economistas e empresários.

Faça-se perguntas

Você tem dúvidas sobre o tema? Avalie todas as possíveis consequências da Covid-19 e busque respostas. Forçar o cérebro a pensar de forma ativa, em vez de apenas receber informações, fará você ter uma visão mais ampla. Invista mais na sua curiosidade.

De que forma o candidato deve acompanhar as notícias?

Estar no meio de uma pandemia pode gerar ansiedade, preocupação, angústia e mais um tanto de sentimentos desagradáveis. Isso tudo impacta o emocional e atrapalha a ter um pensamento mais racional e direcionado para o que realmente importará no dia da sua prova. Sendo assim, temos as seguintes dicas para você.

Leia fontes confiáveis

Todo fato de grande repercussão acaba sendo alvo de fake news. Foi assim em vários momentos passados. Lembra-se das últimas eleições? Assim, não vá na onda da maioria das pessoas. Leia notícias atualizadas dos sites jornalísticos mais confiáveis. Ao receber informações pelo WhatsApp, tenha senso crítico e vá atrás da veracidade, antes de qualquer coisa.

Tire uma hora do dia para fazer isso

Apesar de ser uma situação séria e com grande probabilidade de ser abordada no Enem e vestibular, tenha a consciência de que você precisa se dedicar a outras matérias e cuidar da sua saúde mental. Assim, é possível ter mais sucesso nos seus resultados.

Para isso, tente ter mais autocontrole no consumo dessas informações. Tire uma hora do dia para se inteirar. No restante do tempo, demais nas demais atividades. Você deve estudar outras disciplinas e adotar atitudes que sejam positivas ao seu bem-estar, como exercícios físicos em casa e relaxamentos.

Encare o acontecimento como um fato de Atualidades

Vivenciar isso de perto é um tanto assustador, não é? Para não deixar o emocional tomar conta de você, encare essa realidade como um acontecimento de Atualidades. O fato de estar dentro dele, experienciando todas as novidades diárias, dará a você certa autoridade para responder questões na prova ou elaborar uma redação acerca do novo coronavírus.

Quais são os temas mais prováveis sobre o coronavírus na redação do Enem?

Para colocar de vez a Covid-19 no seu guia para a redação do Enem, vale analisar com detalhes os temas mais prováveis que podem ser abordados. Tomando como base os discursos mais relevantes que circulam atualmente, é possível considerar algumas possibilidades e entender as melhores formas de estudá-las.

Uso da cloroquina e da hidroxicloroquina

O uso da cloroquina e da hidroxicloroquina, ou de qualquer outro medicamento, é um tema bastante polêmico. Por isso, você deve estar bem-informado e fazer uso constante do pensamento crítico.

Na hora de estudar, o principal é ler notícias e opiniões de especialistas confiáveis, buscando entender por que a utilização desses medicamentos traz controvérsias. A grande questão é: existem estudos científicos sólidos para justificar o uso deles em tratamentos amplos?

Desenvolvimento da vacina

Nesse tópico, a recomendação é dupla. Primeiro, entender de que modo funciona o processo de desenvolvimento de uma vacina. Quais são as etapas e regras envolvidas? Quais são os protocolos para garantir a segurança das pessoas?

Segundo, é importante conhecer as pesquisas atuais e das perspectivas de imunização. Novamente, o candidato deve buscar fontes confiáveis em notícias ou em textos de especialistas.

Eficiência da quarentena

Enquanto não existe vacina, o isolamento é o meio mais eficaz de evitar que o coronavírus se espalhe. Por se tratar de um inimigo invisível, é difícil controlar os contatos que provocam ou não o contágio. Sendo assim, reduzir os contatos é o método mais recomendado.

Vale a pena ler sobre a quarentena para a redação, tentando entender todo o histórico do debate. Você pode buscar textos de especialistas ou os posicionamentos da OMS. Também é interessante conferir de que modo a quarentena ajudou a combater a pandemia em países como a Alemanha e a Itália.

Polarização em relação às práticas de prevenção e contenção da doença

O tópico é difícil, pois envolve pontos de vista e interesses muito diferentes em relação ao cenário. Para o candidato, o importante é entender qual é o jogo de forças que está operando por trás dos discursos.

Por exemplo, o que alguns empresários realmente querem ao contrariar recomendações de especialistas da medicina? Um elemento para pensar nesse tema é que a construção de uma sociedade exige coletividade. A polarização de ideias ou de posições políticas no geral dificulta esse esforço.

Fake news

Quando a sociedade apresenta dificuldades para manter em conjunto uma postura calma e lúcida, é muito comum as fake news se propagarem. Elas crescem em cima do desespero e do medo das pessoas, pois estas ficam mais suscetíveis a acreditar em qualquer coisa.

Muitas notícias falsas surgiram e continuam a surgir em relação ao coronavírus. É importante que o candidato saiba identificá-las e desconstruí-las. Porém, é igualmente importante que ele entenda como funciona a lógica das fake news de maneira geral e quais os prejuízos que elas trazem para a construção de um país.

Impactos do distanciamento social na educação brasileira

O distanciamento social teve um impacto avassalador na educação brasileira. As escolas tiveram todas as atividades presenciais suspensas, por serem espaços de muito contato social e trazerem riscos de contágio. Surgem dificuldades e necessidades de adaptação.

Vale a pena pesquisar quais foram as soluções encontradas por diversas escolas para realizar atividades a distância. Também é relevante buscar informações sobre as projeções para a educação no país daqui em diante.

Como se preparar para o responder questões sobre o coronavírus no Enem e no vestibular?

Chegamos, agora, na parte mais prática. As melhores formas de você estudar o coronavírus para o Enem ou o vestibular são as seguintes.

Tenha um planejamento

Um jeito eficiente de atingir objetivos é por meio de um planejamento. Elaborar um plano de estudos para o Enem o ajudará a ter mais foco disciplina naquilo que precisa ser feito diariamente e, com isso, estar mais preparado para o Enem. O plano também tem o propósito de evitar deixar algo importante para a última hora e dará mais controle em relação aos seus estudos.

Para isso, escolha a matéria a ser estudada e dedique-se a entendê-la. Coloque todas as disciplinas em um cronograma e estabeleça o que será visto diariamente. Isso ajudará você a seguir os objetivos com mais consistência.

Além do mais, experimente várias formas de estudo e descubra a que mais funciona para você. Alguns preferem apenas leitura. Outros sentem necessidade de fichas de resumo ou mapas mentais. Mas tenha em mente que resolver exercícios e provas antigas é essencial e fará muita diferença no seu aprendizado. É sobre isso que falaremos a seguir.

Dica: baixe nossa planilha de estudos para o Enem! Ela já conta com os principais tópicos que caem no exame, segundo o edital.

Busque em provas antigas questões parecidas

Buscar por questões parecidas com o tema em anos passados é uma das atitudes mais estratégicas. Isso dará a você um norte e fará com que perceba como o coronavírus pode ser abordado no Enem.

Encontre, então, perguntas sobre assuntos que geraram grande repercussão, além de outras referentes a doenças, epidemias e pandemias. Para facilitar isso, indicamos o site Trilha do Enem. Nele, você consegue criar um plano de estudos personalizado e ter acesso a um banco de questões anteriores.

Quer mais uma dica? Junte o máximo possível de questões que você conseguir e compare-as. Veja o que têm em comum e tente se colocar no lugar do examinador. Como você elaboraria uma pergunta relacionada ao coronavírus?

Entenda o assunto em suas várias vertentes

Outra forma de se preparar bem é compreender os diversos aspectos do tema. Como você percebeu na leitura deste artigo, é possível entendê-lo a partir do olhar de muitas disciplinas, como Geografia, História, Biologia, redação. O tema é o mesmo, mas quando mudamos nossas lentes, podemos ter diferentes percepções sobre ele.

Assim, não deixe de estudá-lo com foco em todas as possibilidades que colocamos aqui, pois, ao ampliar sua visão, você tem mais condições de pensar nele de forma estratégica e se sair bem, caso o Enem o aborde.

Tenha equilíbrio nos estudos

Conseguir estudar, mesmo em meio a um caos, será um diferencial para você, já que o momento é propício a afastar muitos do foco. Contudo, tenha equilíbrio, pois, como já comentamos, cuidar da sua saúde mental também é importante.

Sendo assim, procure dormir bem e se alimentar saudavelmente. Se perceber que precisa de um tempo para cuidar melhor dos seus pensamentos e sentimentos, faça isso.

Acompanhe blogs de vestibular e de Enem

Mais uma ideia superlegal é acompanhar sites de dicas para o Enem. No blog Vestibulares, você tem informações frequentes sobre diversas matérias, além de orientações sobre estudos, produtividade e motivação.

Isso ajuda você a ter um aprendizado mais bem direcionado e com maiores chances de êxito nas provas. Nossas informações são sempre baseadas na seriedade e em fontes verídicas, para que você estude com o máximo proveito.

Peça opinião de professores

Ainda que você esteja estudando em casa e com aulas online, não deixe de se comunicar e tirar dúvidas com os professores. Como eles estão em contato direto com o mundo do vestibular, têm condições para opinar sobre como o tema será retratado e de dar sugestões para você se preparar ainda mais.

Agora você sabe que existe uma boa chance do coronavírus ser cobrado no Enem, certo? Não deixe de acompanhar noticiários, mas, ao mesmo tempo, consuma as informações com moderação. Elas são importantes para seu autocuidado e seus estudos, mas não devem ser o único foco neste momento, combinado?

Se tiver gostado das dicas, continue a buscar caminhos de confiança para aprofundar seus estudos. Comece lendo tudo que você precisa saber para fazer uma redação nota mil! Fique por dentro para arrasar na prova do Enem!

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