O que preciso saber sobre a Revolução Francesa para o Enem?

Revolução Francesa

Saber o que estudar em História para o Enem não é uma tarefa fácil. São muitos conteúdos e, muitas vezes, não sabemos nem por onde começar. No entanto, já adiantamos que um assunto não pode ficar de fora de seu cronograma sob nenhuma hipótese. Estamos falando da Revolução Francesa!

Esse evento tem esse nome — revolução — por conta das transformações estruturais que gerou para a sociedade da época. Essas mudanças, na verdade, podem ser vistas até hoje em nosso dia a dia. Foi um evento, afinal, revolucionário para a história.

E aí, tudo pronto para descobrir mais sobre esse período e conferir algumas dicas de como estudar esse conteúdo para a prova do Enem e de outros vestibulares? Então, continue a leitura e fique por dentro!

O que foi a Revolução Francesa?

A Revolução Francesa foi um dos eventos mais marcantes de nossa história. Ela é tão importante que se tornou um marco divisor que denota o fim da Idade Moderna e o início da era em que nos encontramos atualmente, a Idade Contemporânea.

Esse evento mudou muito o modo como vemos a sociedade, a política e as relações humanas hoje em dia. Essa revolução ocasionou no fim de uma das monarquias mais estáveis da Europa. Por essas razões, essa matéria sempre cai no caderno de Ciências Humanas e suas Tecnologias.

Alguns dos fatores que ajudaram a Revolução Francesa a acontecer foram:

  • privilégios do clero;
  • privilégios da nobreza;
  • situação precária dos camponeses, que viviam como servos da Idade Média;
  • altos impostos cobrados;
  • crise econômica, gerada em grande parte graças às exuberâncias da Realeza;
  • ascensão da burguesia.

Vale a pena ressaltar que toda essa Revolução foi fortemente influenciada pelo Iluminismo. Então, vale a pena estudar esses assuntos simultaneamente.

Agora, se você quer saber como se preparar para o Enem, aqui vai uma dica: estude também as fases da Revolução! A seguir, falaremos sobre os principais pontos de cada uma delas.

Primeira fase

Conhecida como Assembleia, essa fase foi marcada pela:

  • criação da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, ou seja, o nascimento do Iluminismo;
  • criação da Constituição de 1791, com valores como a criação dos Três Poderes e a implementação do voto censitário (apenas os mais ricos poderiam votar);
  • divergência entre os grupos políticos: os Girondinos (moderados, que defendiam uma Monarquia Constitucional) e os Jacobinos (radicais, que buscavam transformações e o fim da Monarquia);
  • domínio, em um primeiro momento, dos Girondinos.

Segunda fase

Chamada de Convenção, essa fase foi uma consequência direta da primeira fase. Com a ascensão dos Girondinos, as camadas populares (representadas pelos Jacobinos) demonstraram a sua insatisfação. A partir disso, ocorreu:

  • o crescimento do poder dos Jacobinos;
  • o surgimento da liderança de Robespierre;
  • a instauração da República;
  • a criação do voto (sufrágio) universal (para homens);
  • a queda da Monarquia, com a execução de Luís XVI e outros membros da realeza;
  • a execução também de pessoas que discordavam das ideias políticas de Robespierre, na fase conhecida como Terror.

Terceira fase

Nomeada como Diretório, foi a fase final da Revolução Francesa. Nela:

  • os Gerondinos voltam a crescer, graças à insatisfação com o poder dos Jacobinos;
  • há uma crise interna, entre membros do próprio governo;
  • começa o crescimento de Napoleão Bonaparte, que dará origem a uma nova fase da história da França — e do mundo.

Como foi o término da Revolução Francesa?

A Revolução Francesa chegou ao fim com o chamado Golpe do 18 de Brumário, um plano executado por Napoleão Bonaparte.

O objetivo era garantir a volta dos Girondinos ao poder. Com o golpe, foi criado um sistema conhecido como Consulado, no qual Napoleão era o Cônsul principal, vindo a se tornar um ditador nos anos seguintes.

Tour pela prova do Enem

Para melhorar seus resultados no Enem e no vestibular, coloque também a Era Napoleônica em sua rotina de estudos!

Quais foram as suas consequências?

Algumas das consequências da Revolução Francesa foram:

  • o fim da Monarquia na França;
  • o início da queda do absolutismo em outros países da Europa;
  • a instauração de ideais iluministas em outras regiões do mundo;
  • a criação dos Três Poderes;
  • o surgimento de um apreço mundial pela República;
  • a inspiração de movimentos de independência em diversos países.

Como se preparar para esse tópico no Enem e no vestibular?

Agora, veremos algumas dicas que certamente otimizarão o seu estudo sobre a Revolução Francesa. Vamos lá?

Intercale o assunto com outros temas de História

O que complica muito os estudos de História no Enem para muitos estudantes é a dificuldade de ver o conceito sob uma perspectiva mais ampla. Por isso, esta é uma dica que pode ajudar bastante na hora de fixar os conteúdos: tente mesclar o assunto com outros.

Por exemplo: quais foram as revoluções inspiradas pela Revolução Francesa? Quais ideias inspiraram a ocorrência desse evento? Fazer links com tópicos que são estudados separadamente (em uma espécie de linha do tempo) ajuda muito na hora de entender toda a matéria.

Faça muitas questões

Não podemos deixar de aconselhá-lo a dar uma atenção especial à resolução frequente de questões. Além de ajudá-lo a pegar o jeitão da prova e entender o que cada instituição mais pergunta sobre os assuntos, fazer simulados para o vestibular é uma boa oportunidade para aprender.

Afinal, nós aprendemos com os nossos erros. E, com as questões, também descobrimos uma série de conceitos que não vimos — ou que esquecemos — durante a aula. Portanto, essa atividade é uma extensão dos estudos e algo não deve ser deixado de fora.

Busque formas diferentes de aprender

Muitas vezes, o aprendizado de História demanda o uso de recursos que vão além das teorias, sejam elas escritas ou em vídeo. Que tal estudar ouvindo podcasts para o Enem? Essa é uma boa estratégia e permite que você estude enquanto se desloca de um local para o outro, por exemplo.

Outra ideia muito bacana é investir em livros (romances, mesmo!), filmes e séries sobre o assunto. Para os amantes de teatro, há também peças incríveis sobre o assunto — Os Miseráveis é uma delas. Tudo é válido, desde que você faça uma boa pesquisa sobre as inconsistências entre a arte e a realidade e, também, que use esses “erros” como uma ferramenta para estudar.

Aliás, que tal conferir uma ótima videoaula sobre o assunto? Temas como a Revolução Francesa e o Estado Moderno são mencionados a partir dos 16:31 neste aulão do professor Moisés, do Trilha do Enem. Olha só!

Agora é só se organizar!

Como deu para perceber, a Revolução Francesa é um tema indispensável para quem vai fazer o Enem ou os vestibulares. Por isso, deve ser estudado com muita atenção e revisado sempre que possível, ok?

Não sabe como organizar os estudos deste e de outros assuntos? Então, saiba como montar um bom plano de estudos para o vestibular e arrase em todas as suas provas!

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