Qual é o futuro do mercado de trabalho após a pandemia?

mulher fazendo home office

O mercado de trabalho em 2020 sentiu um forte impacto com a pandemia do novo coronavírus. As expectativas de crescimento tiveram que ser colocadas de lado por um momento e deram espaço para a adaptabilidade. Assim, tanto as empresas quanto os profissionais precisaram de boas doses de inovação para se manterem.

O trabalho remoto, um velho conhecido de profissões da TI, por exemplo, despontou como uma tendência para as mais diversas áreas. Porém, não é só isso que mudou e continuará em transformação daqui para frente. Diante desse cenário, quem investe em educação e conhecimentos tem bons diferenciais.

Foi pensando nisso que preparamos este post para você. Confira as apostas para o futuro do mercado de trabalho no pós-crise!

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Adoção do home office

Trabalhar em casa era o sonho de muitas pessoas. Afinal, é bem sedutora a ideia de ganhar tempo, não enfrentar intempéries na rua e ter mais produtividade, não é mesmo? Mas esses profissionais que puderam experimentar o home office durante a pandemia repararam que nem tudo é perfeito: a responsabilidade da autogestão é maior, assim como deixar as tarefas no tempo certo.

De toda forma, será preciso buscar a adaptação mais uma vez — pelo menos é o que indicam as pesquisas. De acordo com a consultoria Cushman & Wakefield, quase 74% das empresas pretendem continuar com esse modelo de trabalho mesmo após a pandemia. Antes disso, 23,8% delas não tinham uma definição sobre o home office, deixando-o apenas como uma possibilidade.

Os resultados positivos desse tipo de trabalho remoto são evidentes para as empresas: além de conseguirem contratar talentos de outras regiões sem prejuízos na produtividade, ainda reduzem os custos com infraestrutura.

Consolidação da economia digital

O futuro da economia certamente é digital. Antes da pandemia, a previsão era de que esse segmento seria responsável por 25,1% do PIB do Brasil em 2021. A Tecnologia da Informação e Comunicação foi apontada como a principal responsável por esses números, tendo em vista que movimentaram mais de R$ 470 bilhões em 2018.

Se você ficou perdido nos conceitos, não se preocupe, nós explicamos. A economia digital é aquela que utiliza tecnologias e inovações em seus processos. Resultado disso se nota no crescimento das fintechs, que reduziram parte da burocracia dos bancos com soluções de aplicativos fáceis.

Nesse mesmo contexto, pense nos avanços: para sacar o Auxílio Emergencial, as filas nas unidades da Caixa Econômica Federal geraram uma aglomeração que favorecia o contágio do vírus. Porém, o cenário poderia ser pior se os aplicativos não tivessem oferecido a possibilidade de muitos brasileiros solicitarem os saques sem sair de casa, pelo próprio celular.

Maior demanda por profissionais da saúde

O mundo todo deu mais valor à área da saúde durante a pandemia. Afinal, sem profissionais como enfermeiros, médicos, auxiliares e outros que estavam na linha de frente contra o vírus, as consequências seriam bem piores. Da mesma forma, práticas que eles já recomendavam há tempos tornaram-se comuns, a exemplo dos cuidados redobrados com a higiene das mãos.

Ao mesmo tempo, a falta de profissionais qualificados e leitos de UTI em regiões afastadas dos grandes centros urbanos tornou-se ainda mais discrepante. Para um futuro em que esses problemas sejam minimizados, a área da saúde deve receber investimentos. Em vez de a faculdade de Medicina ser a única queridinha dos jovens, veremos maior interesse no vestibular de Enfermagem e outros segmentos.

Novos setores em alta no mercado de trabalho

Além da área da saúde e da tecnologia, outras formas de atuação devem ganhar importância no mercado. O profissional do RH, por exemplo, precisará assumir funções estratégicas para alinhar equipes e selecionar os melhores talentos — o que deve impactar também na procura por um emprego.

Também vemos a importância do planejamento financeiro e de todo esse segmento para reduzir custos e fazer o melhor uso do capital da empresa. Nesse cenário, diretores e analistas devem conquistar destaque.

Por outro lado, profissionais que lidam com esportes e a qualidade de vida das pessoas, como o educador físico e os fisioterapeutas, terão uma nova importância. Possivelmente, terão que se adaptar a dar conselhos ou, até mesmo, as aulas de forma remota, pelas ferramentas de videoconferência ou redes sociais.

Na área de marketing e vendas, o customer experience e o analista de mídias sociais serão duas frentes poderosas na busca pela confiança do cliente. Com auxílio das tecnologias, podem oferecer uma abordagem mais humanizada para, enfim, fidelizar o público.

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Novas políticas adotadas pelas empresas

Para não perder vendas ou clientes, muitos negócios no setor de serviços investiram no digital para que não precisassem fechar as portas. O delivery e o comércio pelo WhatsApp foram apenas alguns exemplos de empreendedorismo em tempos de pandemia. Se antes eles já faziam sucesso, a tendência é que continuem crescendo e alcançando os mais diversos segmentos da economia.

Para se adequar ao mercado, o profissional precisa buscar esse pensamento inovador desde o início da carreira. Uma das boas dicas do Vestibulares é ser empreendedor na faculdade para, lá na frente, ter diferenciais na conquista de profissões e salários melhores.

As empresas também continuarão a investir em medidas de higiene pessoal, disponibilizando álcool em gel para seus clientes — que devem mudar muitas formas de consumo e repensar essas recomendações.

Investimento das empresas em tecnologia

Com o home office e novas políticas, as empresas devem injetar ainda mais capital no setor de tecnologia. Afinal, é preciso que os dados e arquivos estejam em nuvem para que os colaboradores possam acessá-los de suas casas. Em consequência, a segurança dessas informações pedem um pouco mais de cuidado.

Essa preocupação também deve se direcionar ao e-commerces, para evitar compras fraudulentas e possíveis invasões. De outra ponta, os negócios vão utilizar a Inteligência Artificial e o aprendizado de máquinas para oferecer um atendimento mais personalizado aos consumidores, com objetivo de fidelizá-los.

Outra forma de as empresas utilizarem a tecnologia é na procura por novos colaboradores, como faz o Canal Conecta, ligando os candidatos às melhores vagas de estágio e emprego do país. Aliás, falando no portal, eles fizeram uma live muito interessante sobre Educação em tempos de Pandemia. Dê só uma olhada!

Apesar de incerto, o futuro do mercado de trabalho ainda guarda boas oportunidades para profissionais capacitados. Em qualquer área de interesse, não deixe de investir nos estudos e no desenvolvimento de competências que vão além da técnica. Inteligência emocional, criatividade e mindset de inovação são apenas algumas delas na busca do emprego ideal e na trajetória da carreira.

Por falar nisso, não vá embora ainda. Fique conosco para descobrir como conseguir um emprego em tempos de crise econômica ou não!

Dê mais um passo na direção do Vestibular dos seus sonhos!

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