Ter uma alimentação balanceada é muito importante para garantir disposição e força para manter os estudos em dia. Além disso, conhecer bem os processos de ganho de energia pode aprimorar os seus conhecimentos para a prova de Biologia no Enem, o que garante um bom resultado. A pirâmide alimentar é um tema que aborda essa questão e está presente em vários vestibulares.
Por isso, entender o que é, qual a sua estrutura e para que serve é fundamental para conseguir fazer o teste e obter uma boa nota. Assim, é necessário dar uma atenção especial ao tópico para sair na frente dos concorrentes.
E aí, ficou interessado em saber o que é a pirâmide alimentar e como ela pode cair no Enem e no vestibular? Então, continue conosco e faça uma boa leitura!
O que é a pirâmide alimentar?
A pirâmide alimentar é um gráfico informativo que ordena os alimentos de acordo com as suas funções e os seus nutrientes. Ela é uma maneira de mostrar às pessoas hábitos alimentares mais saudáveis, facilitando a seleção daquilo que é preciso ser consumido.
De modo geral, todas as pirâmides obedecem a algumas regrinhas, como diminuição do consumo de sal, ingestão de grãos em altas quantidades, legumes, verduras e frutas, além do baixo consumo de gorduras.
Cada parte dela representa um grupo e a quantidade de porções recomendadas diariamente. Na alimentação do dia a dia, é preciso sempre incluir todos os grupos recomendados para obter os nutrientes que o corpo necessita.
Percebeu que a pirâmide alimentar não é o mesmo que cadeia alimentar, tópico estudado em conteúdos que abordam o ecossistema, não é? Então, prossiga a sua leitura!
Para que serve?
A pirâmide alimentar é muito útil para várias situações. Se alguém quer manter o equilíbrio muscular, ficar mais forte, emagrecer ou ganhar peso, essa ferramenta se torna essencial para a produção de uma dieta harmoniosa e saudável.
Isso porque ela oferece todas as porções que precisam ser ingeridas e, com a ajuda de um nutricionista, a pessoa consegue encaixá-las em sua rotina de maneira a garantir que os objetivos sejam alcançados.
Qual é a estrutura da pirâmide alimentar?
A pirâmide dos alimentos é dividida em várias categorias. Nela, é possível encontrar quatro níveis diferentes, que se subdividem em oito grupos alimentares. Para auxiliar na compreensão das pessoas, os profissionais a fizeram em um formato de triângulo, sendo que na base se encontram os alimentos que precisam ser ingeridos frequentemente, diminuindo a quantidade da porção conforme sobe o nível.
Os níveis da base até o topo são:
- base — raízes, tubérculos, pães e cereais. O ideal é ingerir aproximadamente seis porções por dia;
- nível 3 — legumes, verduras e frutas. O recomendado é consumir três porções ao dia;
- nível 2 — leites e derivados, leguminosas, ovos e carnes. Para o leite e as leguminosas o recomendado é uma porção por dia. Já para as proteínas, o aconselhado são três porções ao dia;
- nível 1 ou topo — doces, açúcares, gorduras e óleos. O indicado é consumir duas porções ao dia.
Como dissemos, os alimentos são classificados em oito grupos. Confira, a seguir, quais são.
Grupo 1: carboidratos
Representa a base da pirâmide e são os alimentos que proporcionam energia. O consumo na versão integral é ideal pela quantidade de minerais, vitaminas e fibras, deixando a absorção dos nutrientes mais lenta. As fontes principais de carboidratos são: cereais, mandioca, batata, pão e arroz.
Grupo 2: legumes e verduras
Estão localizados no nível 3 da pirâmide e representam as fontes de minerais, vitaminas e fibras, auxiliando no bom funcionamento do organismo. Alguns exemplos são abobrinha, repolho, couve e brócolis.
Grupo 3: frutas
Também estão no nível 3 e são fontes de minerais e fibras. A frutose aumenta os níveis de açúcar no sangue de maneira rápida. Os exemplos incluem acerola, caju, kiwi, laranja, maçã, melancia etc.
Grupo 4: leite e derivados
Estão presentes no nível 2 e são uma boa fonte de cálcio, que é muito importante para a constituição óssea. Os principais alimentos são: iogurte, leite, queijo, entre outros.
Grupo 5: carnes e ovos
Localizados no nível 2, representam a fonte de proteína de origem animal. Os alimentos dessa categoria têm uma vantagem, já que são ricos em vitamina B12 e ferro, prevenindo anemias. Os principais exemplos são ovos, carnes vermelhas, frango, peixes etc.
Grupo 6: oleaginosas e leguminosas
Também estão no nível 2 e são consideradas as fontes de proteína vegetal, sendo boas fontes de fibras. Os componentes do grupo são: castanhas, grão-de-bico, lentilha, feijão e soja.
Grupo 7: gorduras e óleos
Estão localizados no topo da pirâmide, sendo fontes de energia e responsáveis pelo transporte de vitaminas do complexo B. O consumo deve ser controlado. Os principais exemplos são óleo de soja, manteiga e azeite.
Grupo 8: doces e açúcares
Também estão no topo da pirâmide. São alimentos que contêm carboidratos simples, têm poucos nutrientes e não são ricos em fibras. O consumo deve ser evitado. Os principais representantes são bolo, sorvete, chocolate, mel, açúcar etc.
Quais são os principais tipos?
As pirâmides alimentares apresentam variações de acordo com a diversidade, a cultura e o hábito de alimentos do local em que ela foi feita.
Pirâmide Norte-Americana antiga
Esse tipo tinha uma divisão de oito grupos divididos em quatro andares, em que o alimento principal consumido deveria ser o carboidrato:
- primeiro andar — carboidratos;
- segundo andar — hortaliças e frutas;
- terceiro andar — leguminosas, carnes, leites e derivados;
- quarto andar — gorduras e doces.
Essa pirâmide gerou controvérsias, já que a presença de gordura no topo indicava que o consumo de óleos é totalmente prejudicial e a presença de carboidratos na base mostrava que não ofereciam riscos à saúde.
Pirâmide Norte-Americana nova
Essa pirâmide leva em conta a prática de exercícios físicos, o consumo de fibras e de vinho moderado. A nova pirâmide apresentava somente sete andares alimentares:
- primeiro andar — consumo de água e prática de exercícios físicos;
- segundo andar — óleos vegetais e cereais integrais;
- terceiro andar — verduras, frutas e legumes;
- quarto andar — leguminosas e oleaginosas;
- quinto andar — ovo, frango e peixe;
- sexto andar — laticínios;
- sétimo andar — alimentos processados, macarrão, doces, manteiga e carne vermelha.
Em 2011, esse tipo de pirâmide foi substituída por um modelo em formato circular, não sendo tão detalhado. A representação se concentra apenas nos hábitos alimentares, não mostrando a ingestão de água e a prática de exercícios físicos.
Pirâmide Brasileira
A principal característica dessa pirâmide alimentar é a inclusão de alimentos típicos brasileiros, como castanhas, graviola, caju, feijão e arroz, além de outros para evitar casos de má nutrição. Com o objetivo de alertar em relação à obesidade, esse tipo de pirâmide propõe a ingestão de 2000 calorias diárias, ao contrário da americana que estipula 2500.
Como o tema pode cair no Enem?
A pirâmide alimentar não é um tema tão recorrente entre as matérias do Enem, mas pode ser que caia na prova de Ciências da Natureza e Suas Tecnologias, no caderno de Biologia. Então, não vale a pena se arriscar e deixar o conteúdo de lado, não é mesmo? Para isso, tente entender todos os níveis da pirâmide, conhecendo os alimentos que os compõem.
Além disso, estude sobre alimentos processados, ultraprocessados e minimamente processados, já que o incentivo à alimentação saudável está cada vez mais recorrente, e conhecer esses termos pode fazer diferença na hora da prova.
Para memorizar o conteúdo, faça resumos, fichamentos, autoexplicação e provas anteriores do Enem e, claro, monte um plano de estudo para o vestibular.
Agora que você já sabe o que é pirâmide alimentar e como ela pode cair no Enem, chegou o momento de estudar a matéria e colocar em prática o que foi visto. Para isso, acesse o Trilha do Enem, um portal para colocar o aprendizado em dia e para personalizar o seu cronograma de estudos.
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