Passo a passo: saiba como estudar Filosofia para o Enem

mulher estudando filosofia para o enem

Quando você começa a estudar Filosofia para o Enem ou outros vestibulares, já entende que esse não será um caminho fácil. Ao contrário da Matemática, em que entender uma fórmula já ajuda na resolução das questões, essa disciplina exige muito foco e dedicação aos estudos.

Se a prova de Filosofia no Enem causa aquela preocupação em você, não se preocupe. Neste post, vamos conferir algumas dicas para estudar de forma mais eficiente essa matéria. São elas:

  • Entender as áreas do conhecimento da Filosofia;
  • Começar o estudo pela Grécia;
  • Relacionar Filosofia e contexto histórico;
  • Ler resumos para potencializar os estudos;
  • Conferir como as teorias são aplicadas atualmente;
  • Investir na resolução de exercícios.

Pegue papel e caneta para anotar suas dúvidas sobre o que cai no Enem e faça uma boa leitura!

Entenda as diferentes áreas da Filosofia

Muitas são as teorias e os pensamentos filosóficos que aprendemos nessa matéria. Porém, se olharmos de forma ampla para ela, podemos notar que algumas áreas de estudo são comuns nos diferentes contextos históricos da Filosofia. São eles:

  • metafísica:
  • epistemologia;
  • moral e ética;
  • lógica;
  • estética;
  • política.

Comece pela Grécia

Se você conferir o edital do Enem, vai perceber que a Filosofia Antiga estará presente entre as matérias cobradas. Isso porque ela traz os primeiros nomes importantes de filósofos, como Sócrates, Platão e Aristóteles. Será preciso estudar os seguintes momentos:

  • Filosofia Pré-socrática: os pensadores eram chamados de filósofos da natureza, pois se dedicaram ao estudo da origem do universo e, posteriormente, de questões ligadas à moral. Alguns dos principais nomes desse movimento foram Pitágoras, Heráclito e Tales de Mileto;
  • Filosofia Clássica (Socrática): com o surgimento da democracia e, consequentemente, das cidades e das polis, Sócrates trouxe a debate a preocupação com o indivíduo. Sua proposta de diálogo se divide na ironia e na maiêutica. Platão e seu discípulo Aristóteles deram sequência aos pensamentos socráticos, mesmo que com algumas divergências;
  • Filosofia Helenística: o Ceticismo, Epicurismo e Estoicismo se opunham à Filosofia Clássica, com base na vida e nos prazeres dos seres humanos.

Trace relações entre a Filosofia e o contexto histórico

Não dá para estudar Filosofia sem entender o momento histórico — afinal, os pensadores, provavelmente, não chegariam àquelas teorias se não fossem impulsionados pelo meio. Foi observando a sociedade de sua época, analisando as evoluções e fazendo previsões para o futuro que puderam desenvolver seu trabalho.

Então, além de estudar cada teórico e suas contribuições, leia sobre o contexto em que eles se encontravam e os eventos que originaram seus pensamentos. Além da Filosofia Antiga, que vimos no início deste post, lembre-se daquela que surgiu com a Idade Média (chamada de Filosofia Medieval). Marcada pela influência da Igreja Católica, teve dois momentos:

  • Patrística: foi marcada pela expansão do catolicismo e pelo avanço contra os chamados “hereges”. Os pensadores estudavam as relações entre a fé e o racionalismo científico. Santo Agostinho defendia que a alma era superior ao corpo e que o livre arbítrio poderia levar as pessoas à salvação;
  • Escolástica: Tomás de Aquino foi quem mais se destacou nesse movimento, advindo das escolas criadas por cristãos. A Filosofia, para eles, era construída pela razão e pela argumentação, pensamentos mais próximos de Aristóteles.

Há também a Filosofia Moderna, que se divide em:

Tour pela prova do Enem
  • Racionalismo: você já deve ter ouvido a célebre frase de René Descartes, “penso, logo existo”, não é mesmo? O considerado pai da Filosofia Moderna defendia que as pessoas devem se desprender do que acham que conhecem e questionar tudo;
  • Empirismo: indo contra Descartes, os empiristas defendiam que, na verdade, era a experiência, e não o pensamento, o que realmente importa. Dos principais filósofos desse movimento, destacam-se David Hume, John Locke e Francis Bacon;
  • Criticismo: um crítico da sua razão em sua natureza, Immanuel Kant acreditava que conhecemos algumas coisas pelo que percebemos delas e não como realmente são. Para ele, temos um conhecimento empírico e outro puro.

Por fim, não podemos deixar de citar a Filosofia Contemporânea e suas ramificações:

  • Idealismo alemão: além da razão, a consciência humana torna-se parte importante do processo de conhecimento. Os principais nomes são Arthur Schopenhauer e Sören Kierkegaard;
  • Materialismo: defendendo que o cidadão faz parte da sociedade e, portanto, um não existe sem o outro, Karl Marx e Friedrich Engels estudaram as relações do homem com o trabalho;
  • Existencialismo: com as incertezas causadas por guerras e revoluções, os teóricos colocaram em pauta o que significava ser humano e quais são as razões da existência. Friedrich Nietzsche e Jean-Paul Sartre foram os principais estudiosos desse movimento;
  • Escola de Frankfurt: talvez seja um dos temas mais presentes entre as matérias de Filosofia no Enem e outros vestibulares.

Leia resumos antes de começar a estudar um movimento ou uma obra

Muitas vezes, estudar Filosofia pode parecer complicado, pois se recebe informação demais ao mesmo tempo. Por outro lado, é desanimador quando você tem contato com um tópico inteiro sobre um movimento ou uma obra e não entende o conteúdo. Por isso, o segredo do sucesso está em ler resumos prontos em primeiro lugar para se habituar ao que será estudado.

Inclusive, os resumos são aliados tão poderosos que podem ser usados o tempo todo. Após ter feito aquele estudo mais aprofundado, com leituras, videoaulas, exercícios e assim por diante, produza o seu próprio fichamento. Escreva com as suas palavras o que entendeu e verá como, em uma revisão posterior, terá assimilado melhor o conteúdo.

Confira se as teorias são aplicáveis aos dias atuais

O Enem é um exame multidisciplinar — e isso quer dizer que tópicos tipicamente de Filosofia podem ser cobrados em outros cadernos e, até mesmo, na redação. Muitas vezes, isso acontece de forma a transportar a teoria para a realidade e a cobrar uma compreensão ampla e analítica do candidato.

Por isso, antecipe essa demanda e, a cada teoria, reflita sobre como ela pode ser aplicada em nossa sociedade. Em seus resumos, adquira o hábito de fazer tópicos com essas percepções ao final de cada conteúdo e, se tiver dificuldade, faça pesquisas na internet a respeito dessas relações. A Revolução Francesa é um exemplo de movimento que, para além das heranças históricas, trouxe a Filosofia a debate e repercute ainda hoje.

Faça e refaça exercícios

Por fim, uma etapa que não pode faltar nos seus estudos é a resolução de exercícios de Filosofia para vestibulares. Pegue cadernos de exames anteriores, principalmente do Enem, e tente responder tudo sem conferir a resposta antes. Se errar, procure entender o que desviou a sua atenção da alternativa correta e, com isso, aprenderá ainda mais.

No Trilha do Enem você encontra não somente os exercícios propostos pelos simulados, mas também um roteiro de aprendizado elaborado para o seu perfil. Dá para estudar online para o Enem com mais facilidade e conforto!

Por mais que estudar Filosofia para o Enem pareça desafiador, com paciência e uma dose de organização, é possível vencer as dificuldades e aprender bastante. Isso vale não apenas para essa disciplina, mas também para as outras que compõem as Ciências Humanas e suas Tecnologias, como Sociologia, História e Geografia.

Agora que você já está mais próximo da nota perfeita em Filosofia no Enem, descubra como escolher o curso de graduação ideal para sua carreira!

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