Colocar empatia na redação do Enem e do vestibular pode ser algo bastante relevante para ter um bom desempenho nessa etapa do processo seletivo. Afinal, muitas vezes o tema da redação envolve assuntos que afetam o coletivo.
Sendo assim, o ideal é estudar com antecedência os possíveis temas e, assim, se preparar da melhor forma para trabalhar os argumentos durante a avaliação. Mas não é só isso, porque a empatia também pode vir como tema central da redação.
Para não ter surpresas quando chegar o dia da prova, preparamos este artigo para que você comece agora a dar início a sua preparação. Continue lendo para entender mais a fundo o que é empatia e de que maneira ela se relaciona com os temas de redação.
Por que devo estudar os possíveis temas da redação com antecedência?
Não é novidade que é grande o peso da redação no Enem e no vestibular. Aliás, o processo seletivo de algumas faculdades particulares pode envolver apenas a produção de uma dissertação, por isso, você precisa estar craque nesse assunto.
Sempre existem especulações de possíveis temas para a redação, e o ideal é que você esteja por dentro deles para que possa se preparar com antecedência. Isso porque precisará ter bons argumentos para compor um texto de qualidade.
Na hora da redação, é importante não “encher linguiça”. A produção precisa ter um conteúdo coeso e coerente, trazer informações e argumentos relevantes para que seja de fato rica e possibilite alcançar uma boa nota.
Assim, se você analisar os temas com antecedência e buscar dicas de redação, terá mais tempo para fazer suas pesquisas, conferir diferentes opiniões de especialistas e formar a sua própria. Com isso, vai ampliar seu conhecimento prévio e, no caso do Enem, conseguirá utilizar com mais eficiência os materiais de apoio que são oferecidos.
Como a empatia pode se relacionar com os possíveis temas?
Muita gente define empatia como sendo apenas a capacidade de se colocar no lugar do outro, porém, o conceito é mais amplo. Uma pessoa empática é aquela que consegue identificar, entender e se solidarizar com aquilo que acontece com os demais.
Ela compreende os problemas, as dificuldades e o modo como isso afeta o estado emocional das outras pessoas, além do seu comportamento. Ao mesmo tempo, tem uma visão mais global, compreendendo de que maneira tudo isso pode afetar a sociedade.
É por isso que vemos com frequência o assunto empatia na redação do Enem e do vestibular. Ele pode ser uma das bases para compor os argumentos da produção textual, ou mesmo ser o tema central desse processo de avaliação.
Empatia em edições anteriores do Enem
Não é raro a empatia ser cobrada no Enem, e podemos perceber isso analisando os temas que caíram em edições anteriores do exame. Em 2017, por exemplo, o tema da redação foi sobre os desafios para a formação educacional de surdos no Brasil. Em 2016, a produção teve foco no combate à intolerância religiosa no Brasil.
Mas a empatia na redação não é tão recente assim, porque em edições mais antigas do Enem ela também estava presente. Em 2010, o tema foi o trabalho na construção da dignidade humana; em 2007, o desafio de conviver com a diferença; em 2003, tratou da violência na sociedade brasileira e, em 2002, falou das transformações sociais promovidas pelo direito de votar.
Não podemos esquecer a empatia no vestibular também, afinal, a redação do processo seletivo das faculdades traz temas similares aos do Enem. Portanto, nessa etapa da avaliação é importante pensar no coletivo e trabalhar os argumentos de uma forma empática, considerando os direitos humanos e o que está na Constituição.
Perceba que, para compor uma produção textual rica em argumentos, é preciso sair do senso comum e buscar informações mais profundas. É fundamental pensar fora da caixa e ter uma visão mais ampla dessas problemáticas e dos seus impactos não só em um grupo, mas na sociedade de um modo geral.
A empatia pode ser um tema da redação do Enem?
Trabalhar a empatia na redação de processos seletivos tem um peso significativo para a nota porque, como explicamos, muitos dos temas trabalhados têm um impacto grande na sociedade. Sendo assim, as soluções apresentadas precisam trazer benefícios para o coletivo.
Entretanto, a empatia também pode ser o tema central de uma redação do Enem, em vez de apenas um dos atributos e argumentos trabalhados. Por isso, é importante também entender o seu conceito, sua relevância e sua repercussão.
Você viu que ser empático consiste em sair um pouco da nossa própria realidade e olhar para a realidade dos demais, identificar as necessidades e dificuldades de pessoas diferentes de nós, compreendendo como isso afeta a sua vida e sua participação na sociedade.
Assimilar a empatia como um conceito, os momentos em que ela é importante e o modo como influencia decisões e propostas de soluções para problemas é fundamental para desenvolver temas que envolvem essa habilidade. Isso também vale caso a empatia seja cobrada como tema da redação.
Tenha atenção também na hora de construir suas frases, porque alguns argumentos podem soar como discriminatórios, como quando é praticado o preconceito linguístico na redação ou a homofobia. Lembre-se sempre de considerar a realidade do outro e seus direitos.
Como a falta e o excesso de empatia afeta o mundo?
Analisando a sociedade em seu momento atual, podemos perceber que estamos vivenciando dois extremos: a falta de empatia e o excesso dela.
No primeiro caso, o resultado é a intolerância, o desrespeito e o bullying, problemas que têm sido cada vez mais evidentes e gerado uma grande pressão para deixarem de acontecer. No segundo caso, vemos a justificativa exagerada para comportamentos inadequados.
Uma mulher que sofre violência doméstica, e que sempre tem uma justificativa para o comportamento do marido, pode sofrer de uma empatia exagerada. O mesmo se dá com os pais que protegem constantemente o filho que apresenta desvios de caráter.
Perceba que a falta de empatia traz problemas de convivência em sociedade, leva à discriminação e ao preconceito de alguns grupos, dificultando a luta por direitos e igualdade, o que leva às diferenças sociais.
Em contrapartida, o excesso de empatia pode incentivar comportamentos e atitudes que não são aceitáveis em sociedade. Portanto, existe um limite para ser empático, e precisamos ter atenção a esse aspecto na hora de trabalhar a empatia na redação.
Para não cometer erros sendo mais ou menos empático, pense com senso de justiça e considere os direitos e igualdade de todas as pessoas. Tendo isso em mente, você conseguirá elaborar fortes argumentos e uma proposta de intervenção viável para as problemáticas apresentadas.
Agora você vai arrasar na redação!
É importante analisar com antecedência aquilo que pode ser tema dos textos no Enem e no vestibular. Não se esqueça de treinar a empatia na redação buscando argumentos consistentes e que respeitem a Constituição e os direitos humanos, ok?
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