Estudar física para o vestibular e Enem pode ser o diferencial na conquista de pontos importantes e, consequentemente, na aprovação. Por isso, muitos alunos buscam técnicas para compreender e memorizar essa disciplina com mais facilidade.
A principal dificuldade está em realizar o estudo de longo prazo. Isto é, você não pode chegar ao final de um livro, de uma série de aulas ou de uma apostila e ter esquecido do começo. Afinal, a tendência é que todos os principais tópicos caiam na prova.
Neste conteúdo, reunimos as 9 principais dicas de estudo de física para o vestibular. Continue a leitura e aprenda técnicas e métodos que certamente vão contribuir com a sua aprovação!
- 1 1. Confira as matérias no edital
- 2 2. Revise os assuntos nas primeiras 24 horas
- 3 3. Evite a curva do esquecimento
- 4 4. Memorize o conteúdo por meio de mapas mentais
- 5 5. Entenda o que está por trás das fórmulas
- 6 6. Utilize a criatividade para memorizar as fórmulas
- 7 7. Utilize a interpretação de texto a seu favor
- 8 8. Conecte a física com as demais matérias
- 9 9. Procure materiais para vestibular e Enem
1. Confira as matérias no edital
A primeira dica é ler o edital para priorizar os assuntos que, realmente, vão cair na prova. Muitas vezes, o candidato perde pontos porque tenta rever a matéria toda e, como o tempo é limitado, deixa de estudar pontos-chave para focar assuntos periféricos.
Outro ponto importante é fazer a gestão de tarefas. Os itens do edital darão origem a diversas atividades, como ler material, assistir a aulas, resolver exercícios, tirar dúvidas e elaborar resumos. Logo, você precisa ter o controle do progresso, anotando na agenda, em tabelas ou em aplicativos.
No caso do Enem, vale ressaltar, o mais indicado é buscar um plano de estudos personalizado para prova. No site Trilha do Enem, você pode fazer simulados para montar a melhor estratégia, considerando os pontos em que existe a maior necessidade de melhoria.
2. Revise os assuntos nas primeiras 24 horas
Outro erro bastante comum é não dar atenção aos assuntos já estudados. A física reúne conceitos e fórmulas abstratos, de modo que o mínimo descuido pode levar ao mais completo esquecimento.
Um livro interessante sobre o assunto é o “Aprendendo inteligência: Manual de instruções do cérebro para estudantes em geral”, de Pierlugi Piazzi. Nele, o professor faz uma analogia interessante entre a memória RAM do computador e a de curto prazo dos seres humanos.
Basicamente, quando você estuda algo, a mudança ocorrida no seu cérebro é volátil e frágil, sendo substituída de forma rápida por outra. Para transferir o assunto para o “disco rígido”, é preciso realizar uma série de processos ativos de estudo, principalmente exercícios e anotações.
Essa construção de memórias de longo prazo ocorre durante o sono. Por isso, uma das sugestões é sempre revisar as matérias nas primeiras 24 horas antes de dormir. Se você assistiu a uma aula, participou de uma palestra ou leu um texto hoje, a revisão não deve ficar para o dia seguinte.
3. Evite a curva do esquecimento
Também relacionado ao cuidado com a memorização, temos o conceito de curva do esquecimento. Basicamente, a ideia é revisar a matéria em momentos-chave para não esquecer os assuntos, combatendo a tendência do cérebro de substituir memórias pouco utilizadas por mais ativas. Os marcos são os seguintes:
- primeiras 24 horas antes de dormir;
- dia seguinte;
- sete dias depois;
- trinta dias depois.
Uma dica, caso você tenha horários escassos, é preparar o próprio material de revisão, resumindo os conteúdos. Veja as técnicas comuns:
- gravar o resumo em áudio para ouvir no transporte público;
- elaborar cartões em que no verso fica uma pergunta e no anverso (parte de trás), a resposta;
- anotar o conteúdo em uma folha de papel como se fosse uma cola para prova;
- criar mapas mentais para consulta rápida.
4. Memorize o conteúdo por meio de mapas mentais
Os mapas mentais exigem um pouco de treino antes de serem aplicados. No entanto, após dominar a técnica, a prática é natural e combina algumas características de resumo, exercícios e reflexão sobre o assunto.
A técnica funciona por comparações, associações e detalhamentos. Você partirá de um tópico central e tentará especificar o assunto, listar suas características ou apontar as semelhanças e diferenças com algum outro elemento.
Imagine, por exemplo, o tópico “Leis de Newton” no centro de uma folha. Agora, puxe uma seta até o canto direito, indicando que são três. Depois, escreva as palavras-chave de cada uma: “Inércia” para primeira, “Força” para segunda e “Ação e Reação” para terceira. Continue colocando os conceitos, fórmulas etc. para completar o mapa.
Uma dica prática para aprender rapidamente é baixar um aplicativo de mapas mentais, como o Mindomo (iOS e Android), o SimpleMind (iOS e Android) e o Mindly (iOS e Android). Assim, você é forçado a usar o método de anotação e, depois de se acostumar com as regras, não terá dificuldade de usá-las em uma folha de papel — que é mais indicado do ponto de vista da memorização.
5. Entenda o que está por trás das fórmulas
Antes de decorar as fórmulas, é importante entender a parte teórica e os exemplos oferecidos em aula. Isso não só tornará a matéria menos abstrata como facilitará a compreensão das questões de física das provas.
Nesse sentido, é importante buscar materiais para Enem e vestibular que tenham esse perfil, contando com professores que saibam “traduzir” os assuntos para o aluno.
Um bom começo é revisar os conteúdos do Canal do YouTube da Trilha do Enem, como o “Vídeo aulão de Física Enem 2019”:
6. Utilize a criatividade para memorizar as fórmulas
A memorização das principais fórmulas de física para vestibular costuma ser feita com a criação de frases e a substituição de letras por palavras, entre outras associações criativas. É o caso do “a força é má” (FR = m.a); do “Qui MaCeTe” (Q = M.C.T) e de muitos outros trocadilhos.
Outro recurso é contar uma história absurda ou algo engraçado, substituindo as letras da fórmula por objetos e personagens. Por exemplo, a fórmula da segunda Lei de Newton poderia ser decorada visualizando-se uma frigideira na mão de uma aranha — toda a esquisitice de uma aranha com mãos contribui para memorizar.
Por fim, independentemente do método, é importante aplicá-lo diversas vezes em exercícios de prova. Responder a questões de física para vestibular aos montes é fundamental para treinar a recuperação da memória e indicar os pontos de melhoria.
7. Utilize a interpretação de texto a seu favor
Outra preocupação é saber identificar a fórmula aplicável a partir do texto. Por exemplo, o que o avaliador quer dizer quando fala em “pressão mínima”, “objeto em repouso”, “força de atrito”, “maior temperatura” e coisas do gênero?
Ao estudar física para o vestibular, nesse sentido, a primeira dica é pesquisar por vídeos de correção de provas anteriores. Assim, à medida que o professor for explicando os termos utilizados, você pode montar um dicionário, associando a palavra-chave ao respectivo significado.
Os vídeos com esse tipo de correção podem ser encontrados gratuitamente na playlist de física da Trilha do Enem. Embora o site seja mais focado no exame nacional, também se aplica ao vestibular, porque o objetivo é simplificar o entendimento das fórmulas e dos assuntos.
8. Conecte a física com as demais matérias
Para melhorar a compreensão das questões de física, você pode buscar referências em outras matérias. O exemplo mais claro é o de matemática, em que, geralmente, após entender o enunciado e aplicar a fórmula, o cálculo requer técnicas que já são dominadas, como regra de três e equações.
Se você gosta das demais Ciências da Natureza, pode treinar bastante o estilo de questão de prova. Afinal, nessas disciplinas, também é necessário organizar as informações e montar fórmulas a partir de enunciados.
9. Procure materiais para vestibular e Enem
Um último ponto sobre como estudar física para o vestibular diz respeito a escolha dos materiais de estudo. Busque sempre cursos, vídeos e questões voltados para os exames de ingresso no ensino superior. Afinal, os livros regulares são muito extensos e não necessariamente darão ênfase aos assuntos da prova.
Com esse cuidado e seguindo as demais dicas, você já tem uma boa lista de práticas para estudar física para o vestibular sozinho. Logo, tem todas as condições de entender e reter a matéria, a fim de conquistar o ingresso no ensino superior.
Se quiser não deixar que nada atrapalhe o seu sonho, acesse nosso texto sobre como lidar com a pressão durante a prova e trabalhe também o aspecto emocional!