A história da evolução do Homem é também a história de como ele aprimorou suas ferramentas. Assim, a Primeira Revolução Industrial é um importante capítulo no desenrolar dessa narrativa, já que representa uma enorme ruptura nos modos de produção que engendrou a era moderna e afetou o pensamento humano de uma maneira indelével.
Em 1750, na Inglaterra, deu-se o primeiro grande aprimoramento do uso humano da energia — mais especificamente o carvão vegetal e mineral — o que permitiu a transferência para as máquinas do trabalho que, antes, era realizado artesanalmente. Assim, a produção cresceu em escala, e a força de trabalho humana passou a ser demandada para operar as máquinas.
A Revolução Industrial é um tema muito provável para a prova do Enem, principalmente porque ele se relaciona com algumas atualidades importantes. Hoje, vivemos a chamada Quarta Revolução Industrial e, para compreendê-la, nada mais natural do que estudar todas as outras revoluções do tipo, já que esses processos se completam historicamente.
Continue a leitura e veja 6 ótimas dicas para ajudar você a assimilar esse conteúdo. Vamos abordar desde fontes de pesquisa até métodos de estudo, sempre tendo em vista um aproveitamento mais rápido e objetivo que você pode fazer do conteúdo. Mãos à obra!
Faça resumos
A Revolução Industrial não é um acontecimento histórico isolado. Trata-se do resultado de inúmeras forças econômicas, filosóficas e sociais que vieram se consolidando desde muitos anos antes. Então, convém fazer um plano de estudos para o Enem sobre o tema, identificando suas causas e consequências.
A melhor maneira de realizar isso é lançando mão de resumos e esquemas, de preferência visuais, como o mapa mental. Neles, recomendamos que você dê mais atenção a certos tópicos, que são obrigatórios quando se aborda o assunto:
- a consolidação do capitalismo;
- a exploração dos recursos naturais;
- a aceleração do modo de vida das famílias;
- as mudanças nas relações de trabalho;
- a influência da indústria têxtil na construção das estradas de ferro;
- o modo como a Revolução Industrial se espalhou pela Europa e pelo mundo.
Pesquise na internet por filmes e documentários
O cinema definitivamente não existia na época das primeiras mudanças inglesas que ocasionaram a revolução. No entanto, é possível encontrar diversos conteúdos audiovisuais que exploram o tema de maneira didática ou artística.
Um bom exemplo é a célebre obra de ficção Tempos Modernos de Charles Chaplin, que ridiculariza a crueldade dos novos sistemas de trabalho e a “maquinização” da vida do homem. As obras artísticas têm o poder de transferir o foco desse tipo de acontecimento para o campo da vida privada, enquanto a História preocupa-se fundamentalmente com a vida pública, ou seja, aspectos políticos e econômicos.
Há também uma série de documentários sobre o tema, como é o caso das obras A Revolução Industrial e A Revolução Industrial Inglesa, ambas disponíveis gratuitamente no YouTube.
Resolva exercícios de provas anteriores
Principalmente para quem vai tentar o Enem pela primeira vez, ter uma certa familiaridade com a prova é muito importante. Então, além de compreender as forças históricas que engendraram a Primeira Revolução Industrial, é necessário que você resolva o máximo possível de questões.
Com uma breve pesquisa no Google, é fácil encontrar provas de edições anteriores do exame. O ideal, portanto é que, durante ou após o estudo do assunto, você se submeta a esses testes antigos e tente apreender a lógica por trás da forma como as questões são elaboradas. Para isso, não se esqueça de contar com o Trilha do Enem!
Afinal, é sabido que o Exame Nacional do Ensino Médio preza não apenas pela assimilação do conteúdo sobre um determinado tópico, mas também pela capacidade de o aluno articular e relacionar esse conteúdo, criando interpretações válidas a respeito.
E pode ter certeza de que examinar os testes anteriores é uma das técnicas de estudo mais recompensadoras, sobretudo para ter boas notas nas disciplinas da área de Ciências Humanas. Ao estudar História para o Enem, tire um tempo para estudar essas questões.
Assista a videoaulas com análises
Aqui no blog, sempre recomendamos que nossos leitores recorram a análises especializadas sobre o tema. Essas análises podem ser sobre o conteúdo em si, sobre alguns filmes a que você assistiu ou mesmo a opinião de historiadores sobre como a Primeira Revolução impacta nosso modo de vida até hoje.
O conhecimento histórico é assimilado por meio de um processo constante de ressignificação daquilo que você aprendeu. Ou seja, cada nova opinião e abordagem transforma tudo que você sabe, tornando sua visão do tema mais profunda e suas chances de passar na prova maiores. Então, evite apenas decorar fatos e eventos históricos.
Faça conexões com fatos atuais
E já que falamos a respeito da lógica do Enem, convém você saber que toda ela se organiza em torno da sua capacidade de relacionar o conteúdo aprendido com temas e fatos atuais. Afinal, é disso que se trata o estudo da História, não é verdade?
Se não for capaz de compreender os movimentos dos povos ao longo da História relacionando-os com aquilo que você vê acontecer no Brasil e no mundo nos dias de hoje, vai ficar difícil pontuar bem no exame. Aliás, vai ficar difícil, também, ser um cidadão atento e capaz de intervir nos eventos históricos da sua própria época.
Portanto, o estudo da História não é apenas uma questão de compreender fatos do passado. Ele só é efetivo quando você absorve a lógica por trás dos eventos, percebendo que certas tendências, boas ou más para o desenvolvimento das sociedades, tendem a se repetir. Quando isso acontece, é hora de lançar mão do que aprendemos para intervir e fazer melhor ou diferente.
Se tiver essa postura com relação ao estudo da Primeira Revolução Industrial e ao aprendizado da História em geral, você se tornará um profissional melhor, um cidadão mais atento e um grande candidato a fechar a prova do Enem.
Quer continuar estudando o tema? Então, veja de forma mais direcionada como a Revolução Industrial é abordada no Enem, com exemplos práticos!