O que significa escriba e como estudar esse tema?

A palavra escrita foi um dos principais marcos no avanço da civilização. Pode até parecer banal hoje, mas foram vários milênios até que toda a população pudesse aprender a ler e escrever. Basta olhar a importância que alguém como um escriba tinha no Egito Antigo.

O Egito é estudado até hoje, pois foi uma das civilizações mais influentes na formação da antiguidade. Você com certeza viu bastante a respeito na escola e deve ver algumas questões sobre o assunto no vestibular e no Enem. Então, acompanhe o resumo e veja como se preparar!

O que é o escriba?

Escriba, no Egito Antigo, era uma pessoa que dominava a arte da escrita, responsável por registrar informações para nobres, militares, o faraó e seus conselheiros.

Essa era uma posição subalterna dentro da sociedade egípcia, mas ainda carregava grande valor. Um escriba era isento de trabalhos pesados ou outras atividades similares, pois sua habilidade era de suma importância.

Como esse tema cai no vestibular e no Enem?

Você pode ver questões citando os escribas do Egito Antigo, geralmente como contexto para a importância da escrita nessa sociedade. É uma forma de interpretar certas perguntas e entender o papel desse conhecimento, além de compreender os indivíduos que o detinham.

Veja aqui uma questão para fixar melhor esse conceito.

(UEPA)

Os escribas do Egito antigo ocupavam uma posição subalterna na hierarquia administrativa governamental frente à aristocracia burocrática. Sua posição social era inferior em relação aos conselheiros do Faraó, aos chefes da administração, à nobreza territorial, à elite militar e aos sacerdotes. Mas as características de seu ofício os afastavam de trabalhos forçados e das arbitrariedades das elites, que subjugavam e exploravam camponeses livres e escravos de origem estrangeira. Tal condição privilegiada se explicava:

Tour pela prova do Enem

A – Por serem provenientes do meio social dos felás, camponeses livres, que investiam na formação educacional de seus filhos mais inclinados ao serviço público.

B – Pelo domínio dos escribas dos segredos da escrita demótica e dos hieróglifos, do cálculo e, por conseguinte, da organização das atividades da administração pública.

C – Pela dependência direta de faraós e altos funcionários reais relativa aos conhecimentos dos escribas, que formavam uma corporação intelectual dotada de poder político.

D – Pelo domínio exclusivo dos escribas do idioma escrito, da matemática, da agrimensura e dos processos administrativos em geral.

E – Pelas possibilidades de ascensão social dos escribas que, em função do sucesso de suas carreiras, poderiam ocupar posições no alto escalão da administração pública.

A resposta correta é a letra B. A escrita não era um conhecimento amplamente difundido no Egito Antigo, sendo uma habilidade muito valiosa para a administração e planejamento de recursos. Assim, mesmo que realizassem um serviço subalterno, um escriba ainda tinha uma posição de privilégio entre os trabalhadores egípcios.

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A figura do escriba é icônica até hoje. Não apenas no Egito Antigo, mas em várias civilizações e ocupações. Esse personagem aparece com frequência em questões relacionadas à criação da escrita e a esse período histórico. Logo, vale a pena reservar um tempinho dos estudos para se aprofundar no tópico, combinado?

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