O Sisu é uma das principais portas de entrada para o Ensino Superior nacional e o mais importante para quem está de olho em uma vaga em uma instituição pública. E aí, você já está de olho no calendário Sisu 2024?
Acompanhar as principais datas desse processo pode ajudar tanto na sua programação para esse ano quanto, também, para ter uma dimensão do que esperar nas próximas edições.
Então, vem com a gente e descubra tudo sobre o cronograma de um dos maiores processos seletivos para as faculdades e universidades do Brasil: o Sisu!
- 1 Qual é o calendário Sisu 2024?
- 2 Como funciona o Sisu?
- 3 Como participar do Sisu?
- 4 Perfil dos candidatos do Sisu
- 5 Impacto do Sisu na educação brasileira
- 6 Por que escolher o Ensino Superior público?
- 7 Diferenças entre Sisu, ProUni e Fies
- 8 Como alcançar boas notas no Enem e arrasar na próxima edição do Sisu
- 9 Como escolher os melhores cursos e universidades no Sisu
- 10 Com a Anhanguera, você vai longe em sua carreira
Qual é o calendário Sisu 2024?
O calendário Sisu de 2024 já foi encerrado. Esse ano, diferentemente das versões anteriores, pela primeira vez ele está sendo feito em uma edição anual, apenas no primeiro semestre. Até o ano de 2023, tínhamos duas chamadas: uma no começo do ano e outra em, aproximadamente, julho, para entrada no segundo semestre.
Porém, a partir de 2024, o processo será sempre realizado em edição única, apenas no começo do ano. Então, para 2025, fique atento! Caso perca o prazo do começo do ano, só em 2026.
Mas não se preocupe! Aqui no Dicas para Vestibulares, você acompanhará todas as informações sobre o lançamento do edital assim que o Ministério da Educação o publicar para as próximas edições!
O calendário do Sisu 2024 foi:
- Inscrições: 22 a 25 de janeiro;
- Resultado: 30 de janeiro;
- Matrículas: 1 a 7 de fevereiro;
- Manifestação para lista de espera: 30 de janeiro a 7 de fevereiro;
- Convocação dos candidatos da lista de espera pelas instituições: as datas são definidas por cada uma das universidades participantes.
Ou seja, para a edição de 2025, é bem provável que as datas sejam semelhantes. O último edital foi publicado na última semana de 2023, no dia 29 de dezembro.
Então, quando estiver celebrando as festas de fim de ano, dê uma conferida aqui no site ou no portal do Ministério da Educação (MEC) para ver se o documento foi lançado e se programar para as próximas etapas!
Como funciona o Sisu?
O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) é, atualmente, a principal forma de acesso ao Ensino Superior público. A maioria das instituições faz parte, com algumas poucas exceções. Uma delas é a Universidade de São Paulo (USP), que conta com processo seletivo próprio.
Geralmente, a saída do sistema do Sisu é para que a instituição tenha maior flexibilidade para criar seu cronograma próprio de acesso, desvinculado do calendário do Ministério da Educação (MEC). Isso não quer dizer que elas desconsiderem a importância do programa, muito pelo contrário!
O Sisu foi criado a partir da ideia de que sistema de processo seletivo para as instituições públicas seja feito de forma unificada, como o próprio nome propõe. Assim, cada candidato concorre com outros alunos de todo o país.
Mas, ao mesmo tempo, também pode disputar vagas em todo o país sem precisar viajar, só com a sua nota do Enem. E sem precisar pagar taxa de inscrição também!
Como participar do Sisu?
Todos os estudantes que fizeram a última edição do Enem, sem qualquer tipo de restrição, possam participar do processo. Isso assegura a universalização do processo seletivo. Porém, ainda assim, é preciso que o estudante tenha:
- Feito a última edição do Enem (por exemplo, para participar do Sisu 2025, você precisa ter feito a prova do Enem 2024);
- Não pode ter feito a prova como “treineiro”, ou seja, precisa estar no último ano do Ensino Médio. Quem fizer a prova nos anos anteriores, não poderá fazer parte do Sisu;
- Não pode zerar a redação.
Para participar, faça sua inscrição no período de abertura do Portal Único de Acesso ao Ensino Superior. O portal é o mesmo utilizado para inscrições no ProUni e Fies.
Perfil dos candidatos do Sisu
Segundo os últimos dados divulgados do perfil dos candidatos do Sisu (da primeira chamada de 2023), o perfil da maioria dos inscritos no processo seletivo era:
- Mulheres;
- Até 21 anos;
- Geralmente pessoas nascidas na região Nordeste.
Impacto do Sisu na educação brasileira
O Sisu é um dos programas criados em um período de investimento amplo nas políticas de acesso ao Ensino Superior no Brasil. Talvez você não lembre, mas no final dos anos 2000 e começo dos anos 2010, foi criado um programa chamado Reuni.
A ideia dele era tanto democratizar o acesso quanto, também, facilitar a entrada de alunos que, por questões socioeconômicas, tinham maior dificuldade em entrarem em faculdades e universidades, tanto públicas quanto particulares. Foi nesse contexto que também surgiu o ProUni (que você verá mais a frente) e a reformulação do Fies.
Falando mais especificamente do Sisu, ele foi responsável por diversos benefícios. Conheça os principais deles a seguir!
Democratizar o processo seletivo para todos os estudantes
Com o Sisu, muitos estudantes que moram longe de grandes centros puderam ter oportunidade de participar de processos seletivos para vagas no Ensino Superior. Isso era praticamente impossível antes da plataforma surgir.
Afinal, imagine precisar viajar para grandes centros urbanos para fazer cada prova de vestibular? O processo era muito caro e, por isso, inviável para diversas famílias.
Hoje, a pessoa pode fazer sua prova do Enem em sua cidade, fazer a inscrição em sua casa e só precisar fazer o deslocamento caso seja aprovado. Essa mudança foi responsável por potencializar a pluralidade de pessoas no Ensino Superior brasileiro.
Unificar os cronogramas de processos seletivos
Antes do Sisu, havia um problema comum que causava muita frustração em muitos estudantes: a pessoa queria tentar duas instituições de Ensino Superior e, infelizmente, as provas dos vestibulares caírem no mesmo dia.
Nesse caso, ele precisava escolher qual delas poderia ser a melhor opção ou ter maiores chances de aprovação. Imagine o sofrimento do peso dessa escolha para um aluno adolescente, não é mesmo?
Isso, em conjunto com uma preparação para modelos de provas completamente diferentes, causava muito desgaste nos candidatos.
Com o Sisu, não há mais esse conflito — até mesmo pensando nas instituições que não fazem parte do programa. Por exemplo, dificilmente a prova da Fuvest, uma das mais concorridas do país de vestibulares próprios, vai ser no mesmo dia do Enem ou outros vestibulares do estado de São Paulo.
Assim, o estudante pode ficar mais relaxado e ter uma preparação mais tranquila, sem surpresas e angústias no futuro. Afinal, esse é um dos momentos mais importantes da sua vida. Quanto maior for a tranquilidade para lidar com isso, mais memórias inesquecíveis você poderá ter dessa jornada única em sua vida.
Auxiliou na expansão das universidades e institutos federais
O Sisu não foi criado isoladamente. Com o Reuni, a ideia era, também, que mais universidades e institutos federais fossem criados. Algumas das melhores instituições públicas do país surgiram nesse período, sabia disso? Entre elas, estão:
- Universidade Federal do ABC (UFABC);
- Universidade Federal do Pampa (Unipampa);
- Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa);
- Universidade Federal da Integração Latinoamericana (Unila);
- Universidade Federal da Integração Luso-Afrobrasileira (Unilab).
Essa expansão levou muitas instituições de ensino para lugares que não contavam com opções de cursos de graduação próximos. No total, com o programa, foram criadas 53 novas universidades federais e 126 novos campi universitários — isso nas cinco regiões do Brasil.
Melhorou a mobilidade social da população
O Sisu permitiu que mais pessoas em condições socioeconômicas mais vulneráveis pudessem entrar no Ensino Superior. Isso contribuiu, também, maior mobilidade social dessas pessoas e de muitas famílias.
Para você ter dimensão disso, um diploma de graduação facilita muito a entrada no mercado de trabalho. Segundo o índice ABMES/Symplicity de Empregabilidade 2023 (IASE), 75% dos egressos de cursos de graduação conseguem começar a trabalhar em menos de um ano após sua formatura. E, também, com renda maior do que das pessoas que possuem apenas Ensino Médio.
Assim, tanto a renda pessoal quanto familiar podem crescer consideravelmente. Como muitas dessas pessoas se tornam responsáveis por auxiliar financeiramente outros parentes que não possuem Ensino Superior, isso ajuda a melhorar a qualidade de vida de toda uma família.
Por que escolher o Ensino Superior público?
Muitos candidatos se interessam, justamente, pelo Ensino Superior público e, por isso, o Sisu é tão concorrido em todos os anos. Isso acontece por diversas razões que estão ligadas tanto com a qualidade de ensino quanto, também, com as experiências que essas instituições podem proporcionar a você.
Confira a seguir as principais razões que levam os candidatos a procurarem majoritariamente o Sisu e, claro, sobre o porquê essa pode ser uma excelente escolha para seu futuro!
Gratuidade
Um dos principais pontos que chamam atenção dos candidatos é poderem fazer o Ensino Superior sem custos. A grande maioria das graduações, nesse caso, são gratuitas — a exceção são as faculdades municipais que, geralmente, cobram mensalidades dos alunos.
Afinal, para muitas pessoas, as mensalidades podem pesar bastante no orçamento mensal, mesmo que elas consigam bolsas parciais. Nesse caso, a possibilidade de fazer uma graduação gratuitamente é muito atrativa.
Além disso, os estudantes conseguem usufruir de diversas estruturas de ponta, também, sem custos. Por exemplo, é possível ter acessos a laboratórios de ponta, bibliotecas completas, poder realizar exercícios físicos nas academias e quadras dos cursos de Educação Física, fazer cursos de línguas estrangeiras, entre diversas outras experiências abertas para a comunidade acadêmica.
Programas de auxílio permanência
Além disso, o aluno pode contar com diversas estruturas e medidas que auxiliam o estudante a continuarem sua formação sem maiores problemas, por meio dos programas de auxílio permanência.
Em geral, as universidades, institutos e faculdades públicas contam com ações tais como:
- Moradia estudantil: muitas instituições possuem locais como uma espécie de condomínio para acolhimento dos alunos que moram em outras cidades. Assim, eles podem ter onde morar, geralmente dentro do próprio campus, sem precisar pagar aluguel para isso. A possibilidade de morar nesses espaços depende dos processos de seleção de cada instituição;
- Restaurante Universitário: oferece refeições subsidiadas pela instituição, com um preço bem mais acessível do que encontrado em restaurantes do mercado. Em geral, eles oferecem as principais refeições do dia, como café da manhã, almoço, lanche e jantar e funcionam, também durante as férias, em alguns casos.
- Bolsa de auxílio permanência: os estudantes que recebem bolsa de auxílio permanência contam com um valor mensal, estipulado pela instituição ou órgão de fomento, para poderem estudar sem precisarem se preocupar em arrumar um trabalho em horário integral. Os valores variam conforme o tipo de bolsa concedida.
Para muitas pessoas, sem essas medidas, não é possível continuar os estudos. Afinal, muitas delas são as principais responsáveis pela sua própria subsistência e, ainda, de seus familiares. Por isso, as políticas de incentivo à permanência possuem um papel fundamental nesse processo.
Participação em pesquisas de ponta
Já pensou em ter seu nome vinculado a algumas das principais pesquisas de ponta realizadas no país, que podem implicar em mudanças para toda a sociedade? Nas instituições públicas, isso é possível!
Apesar de termos, sim, iniciativas de pesquisas nas instituições privadas, elas se encontram em maior quantidade nas universidades e faculdades públicas. Por isso, é comum que muitas das mais relevantes sejam feitas em parcerias com esses espaços.
Até mesmo os alunos de graduação podem fazer parte disso, sabia? Muitas vezes, a oportunidade acontece por meio de bolsas de Iniciação Científica (IC). Elas são responsáveis por oferecerem uma remuneração de incentivo para que os estudantes de graduação deem seus primeiros passos no mundo da pesquisa.
Caso tenha interesse nisso, é fundamental acompanhar os editais de Iniciação Científica, comunicadas pelas coordenações dos cursos. Se você for aprovado, fará parte do grupo responsável por aquela pesquisa, com o acompanhamento de um professor orientador ao longo de todo o processo.
Oportunidades em monitorias
Além da pesquisa, outra parte do tripé das universidades públicas é a questão do ensino. Isso não é só sobre aprendizagem para os alunos, também oferecendo experiências em que ele possa, também, ensinar!
Isso geralmente é ofertado por meio das oportunidades de monitoria. Nelas, o aluno pode ser selecionado para dar suporte em disciplinas que tendem a ser mais desafiadoras. Assim, ele auxilia colegas mais novos a tirarem suas dúvidas e se prepararem para provas e trabalhos.
Oportunidades em projetos de extensão
Por fim, a terceira parte do tripé das instituições públicas são as ações de extensão. Ok, mas o que é isso? Elas são ações voltadas para comunidade, ou seja, que vão além do ambiente acadêmico. Assim, elas são uma excelente oportunidade de ter um aprendizado prático em muitas áreas.
Por exemplo, para os alunos de Letras, uma possibilidade de extensão é participar dos Programas de Universalização de Línguas Estrangeiras. Você poderá ser responsável por dar aulas para pessoas que não estudam na instituição.
Outra possibilidade, por exemplo, é oferecer assistência jurídica nos escritórios-escola, caso seja estudante de Direito. Com isso, você tem experiência prática e contribui, também, para que pessoas que não tenham condições para contratar advogados possam ter esse suporte.
Parcerias com instituições internacionais
As Instituições de Ensino Superior públicas contam com um diferencial interessante: elas estão sempre envolvidas com parcerias com empresas e instituições internacionais. Isso pode abrir muitas portas para sua carreira futura, sabia disso?
Por exemplo, imagine poder fazer parte de um projeto de pesquisa para desenvolvimento de novas fontes de recurso energético sustentável e essa instituição contratá-lo no futuro, pela sua experiência?
Além disso, devido a essas parcerias, há mais vagas de intercâmbio nessas universidades. Ou seja, se você tem interesse nessa experiência, essa pode ser uma excelente oportunidade!
Possibilidade de seguir na pós-graduação
Muitos alunos, após terminarem a graduação, pensam: por que parar por aqui? Sim, os estudos podem continuar após conquistar seu bacharelado, tecnólogo ou licenciatura.
Já pensou em fazer um mestrado ou, até mesmo, no futuro, um doutorado? Claro, isso não é limitado a apenas os estudantes de universidades públicas — muitos dos doutores que despontam em pesquisas no Brasil e que são docentes fizeram sua formação em instituições particulares.
Porém, começar sua trajetória em uma universidade ou faculdade pública pode proporcionar um diferencial interessante: já conhecer o corpo docente que faz parte dos programas de pós-graduação e, até mesmo, estreitar laços com seu futuro orientador.
Por exemplo, o seu professor de Teoria da Comunicação, no curso de Jornalismo, pode ser docente no Programa de Pós-Graduação em Comunicação. Esse contato pode ajudar a entender o que ele pesquisa, ajuda a pensar em projetos e já ter uma parceria duradoura, começando na sua graduação.
Diferenças entre Sisu, ProUni e Fies
Se você chegou até aqui, pode ser que tenha algumas dúvidas sobre os programas de acesso ao Ensino Superior no Brasil. Afinal, além do Sisu, temos também o ProUni e o Fies, que também são importantíssimos na democratização de acesso ao Ensino Superior.
Mas afinal, quais as diferenças entre eles? Para entender melhor isso, vamos conhecer mais sobre cada um deles.
Sisu
O Sistema de Seleção Unificado (Sisu) é o maior programa atualmente de ingresso no Ensino Superior brasileiro em instituições públicas. Com a nota do Enem, você consegue participar dele e tentar vaga na maioria das universidades e faculdades públicas.
ProUni
O Programa Universidade para Todos é um programa voltado para concessão de bolsas para alunos de baixa renda, que permite isenções de 50% (bolsa parcial) ou 100% (bolsa integral) em faculdades e universidades particulares. Também utiliza a nota do Enem para a seleção.
Fies
O Fundo de Financiamento Estudantil ajuda quem não conseguiu bolsa e, também, precisa de auxílio para pagar sua formação. O estudante pode ter o valor do curso financiado parcial ou integralmente (Fies Social) e começa a pagar as parcelas do financiamento só após a sua formatura.
Como alcançar boas notas no Enem e arrasar na próxima edição do Sisu
Para arrasar no Sisu e conquistar a aprovação dos seus sonhos, será preciso passar por uma etapa antes: fazer uma excelente prova do Enem. Como o processo está cada vez mais concorrido, esse é um ponto que merece muita atenção.
Uma preparação bem planejada não só facilita a alcançar boas notas, mas, também, a reduzir ansiedades e poupar sua saúde mental. Por isso, algumas dicas podem ajudar a deixar esse momento mais leve e, ao mesmo tempo, chegar preparado para a prova mais importante de acesso ao Ensino Superior.
Separamos as melhores a seguir!
Estude o formato da prova
Um dos diferenciais do Enem é ele ser completamente diferente de outros exames de vestibulares. Isso porque a prova foi pensada em uma perspectiva tanto de uma avaliação interdisciplinar quanto, também, analisar a capacidade de compreensão contextual do aluno.
Por isso, é uma prova longa, em que as questões apresentam longos textos introdutórios. Além disso, muitas perguntas podem trazer uma perspectiva interdisciplinar, unindo conhecimentos de várias áreas em um mesmo enunciado.
Então, para não receber um choque ao ter contato com a prova, é importante conhecer o formato da prova. Isso passa por:
- Entender o número de questões;
- Compreender o formato com enunciados mais longos;
- Ter uma noção do tempo que você demora para fazer cada questão;
- De que forma os temas são abordados;
- Quais temas mais caem, entre outros.
Assim, você evita surpresas ao chegar no exame e consegue fazer cada uma das questões com maior tranquilidade. Acredite, isso pode fazer toda a diferença no seu resultado.
Comece a estudar quanto antes
O Enem é uma prova com conteúdo programático extenso, afinal, ele aborda conteúdos dos três anos do Ensino Médio. Muitas matérias, talvez, você nem lembre mais com precisão, especialmente aquelas que foram aprendidas no primeiro ano.
Por isso, quanto antes for possível começar a estudar, maiores as chances de conseguir fazer uma revisão de todos os tópicos. Mas afinal, qual é o melhor momento para começar os estudos?
O ideal é, se for possível, ter uma disciplina de estudos já no começo do ano em que fará a prova. Com isso, você consegue estudar aos poucos, sem pressão e ter mais tempo para revisar pontos que tenha maior dúvida com mais calma.
Porém, e se você não conseguiu começar antes, tudo está perdido? Calma, jovem, respire fundo! Mesmo que você comece a estudar no começo do segundo semestre, por exemplo, ainda é possível fazer um bom exame.
O ideal é não ficar adiando, pois isso pode fazer toda a diferença na sua preparação, ok? Mesmo que estude alguns minutos por dia, ao final, essa disciplina ajudará a dar o gás final para arrasar na preparação.
Tenha um cronograma de estudos
O planejamento é seu maior aliado nesse momento e o cronograma de estudos terá uma participação essencial. Com ele, é possível traçar uma espécie de mapa em direção ao seu sucesso no exame.
Muitas pessoas acreditam que ele se limita a, apenas, definir quais são as matérias a serem estudadas a cada dia, mas não é só isso que você pode fazer, sabia? Por exemplo, é possível pensar em quais são os tópicos do dia e se a revisão será apenas do conteúdo ou contemplará, também, exercícios de fixação.
Com isso, é possível ter uma trajetória mais segura em relação a sua preparação, estando seguro de que conseguirá rever tudo que é necessário, incluindo aqueles pontos que podem ser mais difíceis para você.
Isso ajuda a definir uma boa estratégia de estudos e a, até mesmo, saber o que fazer em caso de problemas e redirecionar rotas. Imagine, por exemplo, que você ficou doente e precisou dar uma pausa de uma semana na sua preparação. Isso não significa que tudo está perdido.
Com o cronograma em mãos, é possível redefinir o que foi traçado antes e conseguir ainda adaptar a trajetória para não deixar de revisar algo importante. Assim, você não é pego de surpresa e fica bem mais tranquilo para seus estudos.
Não deixe de se divertir e descansar
Um erro comum dos estudantes é focar em utilizar todo o tempo livre para estudar e deixar de lado as oportunidades de poder se divertir com os amigos e familiares e, até mesmo, de descansar.
Muitos reduzem horas de sono, aumentam consumo de bebidas energéticas como o café, deixam de se divertirem até mesmo nas férias escolares. Fazem isso achando que todo tempo livre precisa ser aproveitado para os estudos.
Isso é um erro, principalmente, porque seu cérebro aprende é no descanso, sabia? Pois é, ele precisa dessas pausas para conseguir assimilar o que você leu. Se ele estiver exausto, é possível, até mesmo, que você passe a ter sérios problemas de memória — o oposto do que precisa, não é mesmo?
Por isso, coloque, sim, na sua rotina momentos de pausa. Eles serão fundamentais, até mesmo, para recuperar as baterias e conseguir começar uma nova jornada de estudos melhor concentrado.
Então separe momentos para:
- Estar com os amigos;
- Viajar, se possível;
- Fazer hobbies e atividades que gosta;
- Descansar e dormir bem;
- Fazer atividades físicas.
Estamos preparados para suportar uma certa carga de situações estressantes. Somos preparados no nível fisiológico e no nível comportamental. Mas não fomos preparados para viver sob um período muito longo de estresse. A situação de estresse desgasta o organismo, causa males tanto fisiológicos como à saúde mental. Degrada os comportamentos da pessoa. Precisamos desses momentos prazerosos para preservar nosso organismo físico e nossa saúde mental.
Gerson Yukio Tomanari, professor titular do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP).
Faça provas anteriores
Lembra-se que falamos sobre conhecer mais sobre o modelo de prova do Enem para não ser surpreendido? Uma das formas para ajudar nisso é fazendo provas anteriores.
Além de facilitar esse contato com o modelo anterior, isso também ajuda em seus treinos, sabia? Isso pode acontecer por diversos motivos.
Em primeiro lugar, ao estudar com provas anteriores, você consegue ter uma dimensão de quanto tempo gastaria para fazer o exame. Esse é um ponto essencial para traçar uma boa estratégia de prova.
Afinal, quem não sente até mesmo um calafrio ao pensar em não conseguir finalizar uma redação a tempo porque ficou agarrado na resolução das questões, não é mesmo?
Ou, ainda, precisar chutar algumas questões, pois o tempo de prova está acabando?
Esse pesadelo não precisa se tornar realidade, desde que você saiba traçar uma boa estratégia de prova. Ter essa experiência com os exames anteriores poderá fazer toda a diferença para isso.
Então, aproveite, pois as provas estão disponíveis para consulta, em conjunto com os gabaritos. Além disso, também é possível encontrar material ensinando como resolver algumas das questões mais difíceis, caso fique com dúvidas.
Estude com materiais atualizados
Outra característica marcante do Enem é ser uma prova voltada para conteúdos que estão em alta no momento. Isso vale, principalmente, para o exame de Ciências Humanas e Suas Tecnologias e para a redação também.
Por isso, é essencial ter materiais atualizados para sua revisão. Eles ajudarão a ter uma compreensão melhor desses temas que podem aparecer na sua prova, abordando os principais pontos que podem cair na prova.
Além disso, é fundamental, também, buscar fontes confiáveis e produzidas por quem realmente domina o assunto. Por exemplo, os melhores cursinhos preparatórios possuem professores já experientes nisso e produzem os melhores materiais, já com o direcionamento baseado no que costuma cair sobre atualidades.
Varie os formatos dos materiais
A jornada de estudos para o Enem pode ser cansativa e, muitas vezes, você para de absorver conteúdo porque enjoou de um determinado formato. Acredite, isso pode acontecer!
Uma forma de manter seu cérebro engajado nas atividades de estudos é variando o formato dos materiais. Por exemplo, está estudando muito com apostilas e está sentindo que não absorve tão bem quanto antes?
Esse pode ser um momento para mudar para uma videoaula, ou então fazer uma revisão com mapas mentais. Nesse momento, seu cérebro recebe um estímulo novo, fora do usual e tende a aumentar a concentração.
Isso ajuda você a não enjoar e, também, pode ser uma forma de descobrir qual o tipo de estímulo que mais agrada sua rotina. Assim, aos poucos, é possível encontrar o formato de estudo que melhor se adéqua à sua rotina.
Forme grupo de estudos com os amigos
Estudar para o Enem pode ser uma jornada cansativa em muitos momentos e, também, bem solitária. Afinal, em alguns momentos, são muitos dias em que você fica sozinho seguindo sua rotina.
Então, que tal quebrar isso e conseguir mais uma forma diferente de aprender? Formar grupos de estudos com os amigos pode ser uma ótima oportunidade para isso.
Afinal, todos estão juntos nessa jornada rumo à aprovação e, também, podem se sentir solitários em alguns momentos. Além de darem suporte um para os outros, também é possível contar com essa possibilidade para tirar dúvidas entre vocês.
Por exemplo, é bom em Física? Ajude a tirar a dúvida dos seus colegas que podem não ter a mesma facilidade. Um ponto interessante é que explicar um conteúdo em voz alta para outras pessoas também é uma forma de estudar!
Da mesma forma, poderá aprender com seus amigos: se você tem dificuldade em Biologia, poderá tirar suas dúvidas com quem é fera no tema. Assim, todos se ajudam e conseguem se manter motivados ao longo do tempo.
Descubra os assuntos recorrentes
Ainda que o Enem seja uma prova bastante abrangente, sempre tem aqueles “temas coringas”. Ou seja, aqueles que geralmente aparecem em, pelo menos, uma questão em toda prova.
Ao identificar elas, você pode dar uma atenção especial para essas questões e ter maiores chances de conquistar um ponto que poderá ser o diferencial para sua aprovação.
Aqui mesmo no Dicas para Vestibulares, apresentamos os principais conteúdos que caem nas provas de Ciências Humanas e Suas Tecnologias; Ciências da Natureza e suas Tecnologias; Matemática e Suas Tecnologias e Linguagens, Códigos e Suas Tecnologias.
Então, fique de olho em nossos conteúdos e aproveite esses materiais para dar um up na sua revisão!
Treine a redação
Uma parte essencial para conseguir sua aprovação no Sisu é ter uma boa nota na redação. Isso vale, especialmente, porque se você zerar essa parte, não poderá disputar vagas, sabia disso?
A redação, geralmente, traz assuntos que estão sendo debatidos atualmente e que podem ser argumentados em um texto dissertativo-argumentativo. Para ter uma dimensão disso, os últimos 5 temas propostos para o Enem foram:
- 2023: Desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil;
- 2022: Invisibilidade e registro civil: garantia de acesso à cidadania no Brasil;
- 2021: A falta de empatia nas relações sociais no Brasil;
- 2020: O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira;
- 2019: Democratização do acesso ao cinema no Brasil.
Muitos deles já poderiam ser esperados, enquanto outros surpreenderam, não é mesmo? Por isso, é fundamental estar atento para diversas possibilidades de temas propostos e já chegar afiado para arrasar na hora de escrever seu texto.
E não deixe de conferir as melhores dicas para escrever uma redação de sucesso!
Como escolher os melhores cursos e universidades no Sisu
Muitos alunos ficam bastante angustiados ao escolher qual será a instituição em que fará sua inscrição no Sisu. Nós sabemos o quanto isso pode ser bem difícil. Afinal, são mais de 260 mil vagas disponíveis em 127 instituições diferentes.
Então, como escolher os melhores cursos? Vamos ajudar você nessa jornada com algumas dicas que serão essenciais nesse momento.
Descubra o que são suas afinidades e aptidões
Fazer uma graduação pode ir muito além de preparar-se para uma nova profissão, sabia? Esse caminho pode fazer com que você passe por um momento de aprofundamento sobre si mesmo. O primeiro passo para isso é escolher o curso que mais está alinhado com suas paixões e habilidades.
Porém, para quem nunca passou por esse processo, essa parte pode ser difícil. Algumas perguntas podem ajudar nesse momento.
Sim, pegue papel e caneta ou, então seu aplicativo de anotações e responda às seguintes perguntas:
- Na escola, quais são as disciplinas que você sente mais prazer em estudar, mesmo que não seja aquelas que tire as maiores notas?
- Quais são os tipos de atividades em que você naturalmente se destaca? Não estamos falando só em sala de aula, mas, por exemplo, você gosta de desenhar? Resolver problemas? Escrever? Pesquisar sobre coisas que ninguém conhece? Tudo isso pode dar um norte de por onde começar.
- Como você se vê daqui a 10 anos na sua vida profissional?
- Principalmente, o que você não se vê fazendo daqui a 10 anos na sua vida profissional?
- Há algum tipo de atividade que te dá até arrepio só de imaginar em fazer, de tanto que detesta?
Com essas perguntas, é possível visualizar não só as áreas que são do seu interesse, mas, também, aquelas que, talvez, não queira explorar. Afinal, pode ser muito difícil desistir de um curso que não gostou no futuro. Então, que tal evitar já começando com boas escolhas logo de cara?
Se essas questões não ajudarem, busque ajuda profissional especializada. Psicólogos ou orientadores que aplicam testes vocacionais podem ser grandes aliados neste momento e mostrar perspectivas que sequer conhecia!
Analise quais são as instituições que dominam a área em que você deseja entrar
Descobriu qual é a sua área de interesse? Então é um excelente momento para descobrir quem domina esse campo, ou seja, quais são as universidades e faculdades públicas que possuem a melhor avaliação nesse quesito.
Afinal, não basta apenas fazer um curso que você goste — é preciso, também, ter uma formação que colocará você nas melhores vagas do mercado. Na verdade, uma boa instituição pode proporcionar uma experiência ainda mais gostosa na sua formação.
Quer ver um exemplo? Para quem vai fazer Jornalismo, um curso muito dinâmico, pode ser fundamental ter um laboratório com equipamentos modernos de ponta. Geralmente, as instituições melhor avaliadas contam com essa possibilidade, sabia?
Então, após escolher a área, encontre as instituições com as melhores credenciais e avaliações acadêmicas. Alguns dos principais indicadores que podem ajudar nisso são:
- Índice Geral de Cursos (IGC): essa é uma avaliação realizada pelo MEC, que visa avaliar e classificar as instituições de ensino superior brasileiras em notas de 1 a 5. Quanto maior, melhor a qualidade geral do curso;
- Notas do Enade: avaliação feita com estudantes no último ano, para analisar o rendimento deles. Assim, a ideia é identificar se o aluno aprendeu o que é exigido nos componentes curriculares obrigatórios.
- Ranking Universitário Folha (RUF): o ranking é feito pelo Grupo folha e considera diversos indicadores, desde o IGC, Enade, pesquisa com profissionais do mercado, entre outras possibilidades.
Mas não é só as avaliações que podem fazer a diferença! Veja o tipo de experiência que a instituição pode proporcionar, como programas de intercâmbio, empresa juniores, oportunidades de pesquisa, parceria com empresas, entre outros.
Isso pode ajudar a proporcionar uma experiência ainda mais completa para sua formação e que esteja, de fato, conectada com o mercado de trabalho.
Analise a possibilidade de ir para a cidade da instituição
Um dos diferenciais mais importantes do Sisu é a possibilidade de que o estudante possa tentar vagas em todo o país, sem precisar viajar para isso. Ao mesmo tempo, também permite que você possa ser aprovado em uma região longe de onde mora.
Caso você não consiga fazer a mudança, pode sofrer com a decepção de perder a vaga dos sonhos. Por isso, a escolha deve considerar esse ponto, para evitar frustrações logo após a aprovação.
Mas cabe um alerta importante aqui: a maioria das universidades públicas possuem programas de auxílio permanência, como você já viu anteriormente neste artigo. Eles são pensados, justamente, para os estudantes de fora, para poderem realizar o seu sonho.
Retomando, caso não lembre, algumas das medidas que elas implementam e que podem contribuir para isso são:
- Moradia estudantil;
- Restaurante Universitário (RU);
- Bolsas de auxílio permanência, para que o estudante não precise trabalhar em tempo integral durante o curso.
Esses programas são verdadeiros aliados dos alunos que estão morando longe dos familiares, proporcionando segurança para eles. Então, entre no site das instituições escolhidas e veja como elas lidam com os programas e sua disponibilidade.
Veja também: no Stoodi, confira como são as cotas no Sisu!
Com a Anhanguera, você vai longe em sua carreira
Perdeu o calendário Sisu 2024? Saiba que essa é uma das maiores portas de entrada para o Ensino Superior no Brasil, mas não é a única!
Por exemplo, na Anhanguera, você encontra cursos atualizados, com professores experts em suas áreas de atuação que ajudarão em sua jornada até conquistar o sonhado diploma!
Venha para uma das maiores Instituições de Ensino Superior do Brasil e não espere mais para dar o primeiro passo para sua carreira de sucesso: faça sua inscrição em um de nossos cursos!