O planeta Terra já tem bilhões de anos de idade. Ao longo desse tempo, sua formação passou por incontáveis mudanças em escala maior do que qualquer pessoa conseguiria perceber. Para entender e estudar esses processos, os cientistas não medem o tempo apenas em anos, mas em tempos geológicos.
Mesmo que nenhuma pessoa chegue a ver essas passagens em vida, ainda podemos notar seus efeitos e marcas ao longo da história. Se você quer cursar geografia ou está apenas se preparando para vestibular e Enem, então é preciso entender esse conceito desde já. Acompanhe e veja como se preparar para suas provas.
O que é tempo geológico?
Tempo geológico é uma escala de tempo usada para marcar a idade e as fases do desenvolvimento do planeta, determinada por marcos geológicos históricos.
É impossível apontar exatamente quando um marco geológico cria uma mudança significativa no mundo. Então, em vez disso, cientistas usam uma faixa de tempo correspondente a esses fenômenos.
Esse tempo é dividido em cinco níveis: éons, eras, períodos, épocas e idades, sendo que algumas classificações se misturam.
As eras são algumas das mais relevantes, sendo, atualmente, cinco:
- Arqueozoica: formação da crista terrestre há 4 bilhões de anos;
- Proterozoica: elevação do magma para a superfície entre 2,5 bilhões e 550 milhões de anos atrás;
- Peleozoica: formação de montanhas e outras mudanças na superfície terrestre entre 550 e 250 milhões de anos atrás;
- Mesozoica: atividade vulcânica e divisão de Pangeia há aproximadamente 250 milhões de anos;
- Cenozoica: glaciação, formação dos atuais continentes e oceanos e do ser humano.
E, com novos fenômenos de escala global, novas eras podem ser identificadas pelos cientistas do futuro.
Como esse tema cai no vestibular e no Enem?
Entender os tempos geológicos envolve principalmente saber como eles levaram à formação do planeta que conhecemos hoje — incluindo seus principais relevos e como algumas dessas mudanças continuam persistindo.
Muitas questões de vestibular ou Enem vão por esse ângulo, pedindo para identificar as eras e para entender de que forma afetaram o planeta.
Confira aqui uma questão para entender melhor.
(EsPCEx)
A figura abaixo destaca alguns pontos do relevo do continente americano. As afirmações a seguir correspondem a algumas regiões assinaladas no mapa.
[INSERIR IMAGEM]
I – Área correspondente a dobramentos modernos que se originaram do encontro de uma placa continental com a placa de Nazca.
II – Áreas formadas pela provável aproximação e colisão dos continentes primordiais que originaram a Pangéia. O demorado trabalho das forças erosivas rebaixou e esculpiu os antigos dobramentos.
III – Área de extenso derramamento vulcânico, ocorrido durante a época Mesozóica e associado às intensas perturbações tectônicas oriundas da fragmentação da Gondwana, que recobre cerca de 1,2 milhão de quilômetros quadrados.
As afirmações I, II e III correspondem, respectivamente, às regiões
A – C, A e E
B – C, D e A
C – D, E e B
D – A, E e B
E – B, C e E
A resposta correta é a letra A.
A área C é a cordilheira que contorna a maior parte da costa oeste da América do Sul, que é uma formação recente em tempo geológico.
O ponto A representa uma formação mais antiga, que já passou por maior sedimentação.
A área E mostra um ponto formado pela separação das placas africana e sul-americana, levando à formação de um terreno elevado, mesmo estando distante de uma falha tectônica hoje.
Agora é sua hora de passar no vestibular e no Enem!
Os tempos geológicos são mais uma forma de entender todas as eras pelas quais o planeta passou antes de alcançar o presente. Ainda há muito a ser estudado sobre sua formação. Sabendo bem essa base, é certo de que você vai acertar as questões relacionadas ao conceito nas suas provas e arrasar no resultado do vestibular ou Enem!
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