A bússola é um instrumento muito antigo, inventado pelos chineses. A sua história está atrelada às necessidades humanas para deslocamento e foi modificada por diversos povos. Junto aos pontos cardeais, traz a localização exata em qualquer lugar do planeta Terra.
Atualmente, é possível encontrar um modelo disponível na palma da mão, por meio do uso de aplicativos de smartphone. Só que, diferentemente dos exemplares tradicionais, que utilizam uma agulha imantada, os apps são calibrados com auxílio de sensores.
Como sabemos da sua importância, pode ser que ela não passe despercebida no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e nos vestibulares. Preparamos um resumo com dicas e um exemplo prático para você arrasar nos estudos. Acompanhe!
O que é uma bússola?
A bússola é um instrumento de orientação e localização espacial, fundamentada nas propriedades do magnetismo, com a utilização de materiais ferromagnéticos que se orientam de acordo com o campo magnético da Terra. Ela foi criada pelos chineses por volta do ano 2000 a.C.
O primeiro modelo era quadriculado, com uma colher de magnetite ao meio. Depois de um tempo, ela foi substituída por uma colher de ferro.
Inclusive, o modelo moderno que conhecemos hoje só foi inventado no século XIX, pelo físico inglês William Sturgeon. Ele criou um novo modelo — o eletroímã — e, atualmente, a bússola é composta por uma agulha imantada, que sempre se move para o Norte da Terra.
Como estudar sobre a bússola para o Enem?
Para estudar sobre esse tema no preparatório de Geografia para o Enem 2022, é preciso ter conhecimento dos conceitos de magnetismo e do princípio do seu funcionamento. De forma resumida, ela é composta por um imã com dois pólos: o positivo e o negativo. É como se simulasse o comportamento magnético da Terra.
Isso porque é como se o nosso planeta fosse um gigantesco ímã em virtude dos metais líquidos que existem no seu núcleo. Como percebemos, à medida que dois pólos iguais se aproximam, eles repelem-se, e pólos opostos se atraem.
Assim, o ímã está sujeito à variação do campo magnético da Terra, e seus pólos magnéticos coincidem com os geográficos, inclinando exatamente 11° — o que influencia a bússola ter a mesma inclinação.
Exercício prático que cai no Enem e vestibulares
(UEMG-MG, 2010) O ano de 2009 foi o Ano Internacional da Astronomia. Há 400 anos atrás, Galileu apontou um telescópio para o céu, e mudou a nossa maneira de ver o mundo, de ver o universo e de vermos a nós mesmos. As questões, a seguir, nos colocam diante de constatações e nos lembram que somos, apenas, uma parte de algo muito maior: o cosmo. Um astronauta, ao levar uma bússola para a Lua, verifica que a agulha magnética da bússola não se orienta numa direção preferencial, como ocorre na Terra.
Considere as seguintes afirmações, a partir dessa observação:
1. A agulha magnética da bússola não cria campo magnético, quando está na Lua.
2. A Lua não apresenta um campo magnético.
Sobre tais afirmações, marque a alternativa CORRETA:
a) Apenas a afirmação 1 é correta.
b) Apenas a afirmação 2 é correta.
c) As duas afirmações são corretas.
d) As duas afirmações são falsas.
Resposta correta: alternativa b. Isso se deve ao fato de que a agulha magnética cria um campo magnético, porém, para que ela sofra interferência, necessita de outro campo interferindo nessa questão. Inclusive, na lua não há campo magnético.
Viu como vai ser fácil tirar de letra esse tema?
Agora você já se garante sobre bússola nos temas de Geografia no Enem? Saiba que o truque para entender a definição sobre magnetismo é saber como se dá a sua influência do planeta Terra com os pólos, combinado?
Inclusive, você já sabe que o Enem também é uma das formas de ingresso nas faculdades parceiras do Vestibulares? As inscrições estão abertas: veja mais informações!