Em nossas relações sociais, há muitas interações positivas e outras, nem tanto. Há pessoas que estão sempre dispostas a ajudar, enquanto outras não são tão legais assim. E, de certa forma, isso também acontece na natureza. A diferença é que aqui ninguém tem a intenção racional de prejudicar outros seres — isso apenas acontece.
Quando as interações não são positivas — e pelo menos uma das partes sai prejudicada, embora as duas também possam se dar mal de algum jeito —, a relação é conhecida como desarmônica. Ela pode ser intraespecífica (entre seres da mesma espécie) ou interespecífica (entre indivíduos de espécies diferentes).
Hoje, falaremos em nosso resumo sobre o amensalismo, uma interação desarmônica que tem toxinas envolvidas. Vamos lá? Boa leitura!
O que é o amensalismo?
O amensalismo também é chamado de antibiose. Essa relação consiste na liberação, por uma espécie, de substâncias que prejudicam outra(s) espécie(s) que vive no mesmo ambiente.
Nesse caso, há alguns detalhes:
- a espécie secretora é chamada de inibidora, pois inibe o desenvolvimento dos outros seres;
- a espécie prejudicada é conhecida como amensal;
- a espécie inibidora não necessariamente se beneficia do prejuízo da outra espécie, ainda que isso possa funcionar como um mecanismo de defesa para ela.
Em qual matéria o assunto está inserido?
O amensalismo é cobrado na prova de Biologia do Enem, assim como em outros vestibulares. Fique ligado!
Exemplos práticos de sua aplicação
O amensalismo pode ser observado em algumas situações na natureza. Um bom exemplo é a maré vermelha, ocasionada pela secreção de substância por algas que prejudicam o desenvolvimento da vida aquática. Além disso, há plantas que vivem praticamente sozinhas em um ambiente, pois liberam compostos que impedem que outras se desenvolvam por ali.
No entanto, o exemplo mais clássico é o da penicilina, um fungo que prejudica a vida de algumas classes de bactérias. Por isso, eles são usados como potentes antibióticos, salvando milhares de vidas.
Como estudar o tema para o Enem e vestibulares?
A melhor forma de estudar essa definição é caprichando na compreensão dos conceitos. Além disso, estude outras formas de interações (sejam elas harmônicas ou desarmônicas), para que você possa fixar melhor o conteúdo.
E, claro, não deixe de resolver muitos exercícios para pegar o jeito do conteúdo!
Exemplo de exercício que cai na prova do Enem ou vestibular
Que tal você conferir um exemplo de questão sobre o significado que já foi cobrado em uma prova de vestibular? Vamos lá!
(Acafe) Em 1928, Alexander Fleming desenvolvia pesquisas sobre estafilococos. No mês de agosto daquele ano tirou férias e, por esquecimento, deixou algumas placas com culturas de estafilococos sobre a mesa. Quando retornou ao trabalho, em setembro, observou que algumas das placas estavam contaminadas com mofo. Notou que havia, em uma das placas, um halo transparente em torno do mofo contaminante, o que parecia indicar que aquele fungo produzia uma substância bactericida. O fungo foi identificado como pertencente ao gênero Penicilium, donde deriva o nome de penicilina dado à substância por ele produzida. Fleming passou a empregá-la em seu laboratório para selecionar determinadas bactérias, eliminando das culturas as espécies sensíveis à sua ação.
Fonte: http://usuarios.cultura.com.br/jmrezende/penicilina.htm
A relação ecológica observada por Fleming entre a bactéria e o fungo pode ser definida como:
a) parasitismo do tipo endoparasitose em que, neste caso, o fungo é o hospedeiro;
b) amensalismo do tipo antibiose em que uma espécie, neste caso o fungo, produz substância que, lançada no meio, dificulta a vida ou até provoca a morte de outras espécies;
c) parasitismo do tipo holoparasitose em que, neste caso, o fungo parasita metabolizará os nutrientes sugados das bactérias;
d) amensalismo do tipo canibalismo em que, neste caso, as bactérias predam-se a si mesmas.
Resposta: alternativa b
Agora é com você!
Gostou de saber mais sobre o amensalismo? A gente espera que sim. E agora que você já está mais preparado para o vestibular, nada de desistir, hein? Continue se aprofundando e buscando cada vez mais informações!
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