A história da Roma Antiga passa por mudanças importantes no modelo de governo. Durante esse período, ela passou pela monarquia, república e, depois, com o conhecido império romano, um dos maiores e mais importantes da história ocidental.
Conhecer sobre a República Romana permite conhecer, por exemplo, quais foram os passos que levaram, justamente, para o surgimento do período imperial. E claro, pode vir em uma questão na sua prova do Enem! Então prepare-se e saiba tudo que precisa sobre o assunto e arrase nessa questão!
O que foi a República Romana?
O período da República Romana durou entre os anos 509 a.C a 27 a.C. Ele é criado quando há uma deposição do último rei Etrusco e surge o Senado, ocupado pelos patrícios, com a ideia de pulverizar o poder nas mãos de mais pessoas, evitando que ficasse concentrado em uma só figura.
É um período no qual destaca-se o papel do Senado nas dinâmicas políticas de Roma, ganhando maior expressão. Com isso, não havia um papel de um chefe de Estado, mas sim sempre tendo a presença de dois governantes: os cônsules. Eles só podiam exercer a função por um ano e depois eram substituídos.
Ao final da República Romana, o Senado perdeu poder político e prestígio. Isso acontece devido ao surgimento do Triunvirato, que reduziu o poder dessa instituição para o papel dos generais militares. O Primeiro Triunvirato trouxe a figura de Júlio César como liderança e, o segundo, Otávio Augusto, um papel importante para o fim desse modelo.
O que marcou o período da República Romana?
Algumas características marcaram bastante o período da República Romana. Algumas das principais delas – e que pode surgir no seu exame do Enem – são:
- formado pela pulverização do poder nas mãos de mais lideranças, mas sempre sobre os patrícios;
- período de expansão territorial de Roma, indo em direção à Península Ibérica e com a realização das Guerras Púnicas;
- ainda que vivesse o ápice do momento, havia uma preocupação na sociedade romana de que ela poderia chegar ao fim;
- foi um período de constantes tensões entre patrícios e plebeus;
- criação da Lei das Doze Tábuas, que registrou e publicizou as leis de Roma, evitando desvios por parte dos patrícios, que geram injustiças contra os plebeus. Cabe lembrar que isso foi possível por meio de insurgência popular;
- período de expansão militar.
Como terminou a República Romana?
A República Romana chegou ao fim após a existências dos Triunviratos. Isso porque durante a expansão territorial, tornou-se necessário ter um poder mais forte e o personalismo começou a tomar maior força nesse local.
Com isso, a figura de Júlio César ganhou muita importância como cônsul, o que incomodou o Senado. Eles tramaram o assassinato do Cônsul e, posteriormente, gerou a necessidade de um Segundo Triunvirato. Após o conflito entre Marco Antônio e Otávio Augusto, o segundo sai vitorioso e, posteriormente, é coroado imperador de Roma, dando fim à República Romana.
A República Romana foi um período importante e deu as bases para que, posteriormente, surgisse o Império Romano.
Neste resumo você viu alguns dos principais detalhes que fazem parte deste processo, mas é importante continuar estudando sempre, ok?
Alguma dúvida? Conte para gente e vamos resolvê-la!
Perguntas Frequentes
O Senado Romano era o responsável por realizar toda a administração geral na República Romana. Também gerenciavam as finanças, bem como também eram os responsáveis por fazer declaração de guerra com outros territórios.
Por isso, eles eram as lideranças do período, sendo as autoridades máximas. Cabe lembrar que eram formados pelos patrícios, a casta com maior poder econômico no período.
Alguns dos principais fatos da República Romana são: a criação da constituição romana, a partir da fixação da Lei das Doze Tábuas. Também foi reforçada diversas conquistas dos plebeus. Outro ponto de destaque foi o acirramento da expansão territorial, especialmente em direção à Península Ibérica.
Além disso, foi marcada pelo surgimento do personalismo, já em seu declínio, o que gerou a necessidade da criação dos Triunviratos.
A população romana conseguiu derrubar Tarquínio, o Soberbo, o último rei Etrusco. Para substituir o papel monocrático do rei, criaram um sistema no qual sempre deveriam gerir Roma dois magistrados – cada um deles chamados de Cônsul.
Contudo, isso não mudou a estratificação social de Roma. No início da República, ela era formada por 4 classes: Patrícios (classe com maior recursos econômicos), Clientes, Plebeus e Escravos.