Mesmo que o ser humano já seja capaz de explorar o partes do espaço com o uso da tecnologia e conheça boa parte da superfície da Terra, o fundo dos mares ainda é uma das áreas menos exploradas no mundo. Ao contrário do que se imaginava, o assoalho oceânico é extremamente vasto e diverso.
Por esse motivo, você vai encontrar algumas questões sobre o oceano e seus relevos em vários vestibulares, especialmente aqueles voltados para geografia. Não custa nada estar preparado para dar a resposta certa.
Acompanhe e veja como você pode estudar melhor para estes tópicos no vestibular.
O que é o assoalho oceânico?
O assoalho oceânico é a superfície mais profunda dos oceanos, a qual se movimenta de acordo com a orientação das placas tectônicas. É nessa profundidade que se encontram também as falhas tectônicas.
Até o final da Segunda Guerra, acreditava-se que o assoalho oceânico era plano e sem características distinguíveis. Porém, graças à tecnologia de ecossondagem, ficou comprovado que essa região possui diversos tipos de relevo e outras formações geográficas distintas, as quais abrigam diversas espécies.
Como é o relevo do assoalho oceânico?
Com o estudo mais amplo do assoalho oceânico, também foi possível identificar vários tipos de relevo e características distintas. Veja aqui os principais deles.
- Margens continentais: são um ponto de contato entre o assoalho oceânico e os continentes, onde há acúmulo de sedimentos causados pela erosão da água;
- Bacias oceanográficas: áreas no fundo do oceano que apresentam relevos variados, como planícies, colinas e fossas;
- Cordilheiras meso-oceânicas: cadeias de montanhas submarinas que se conectam entre si e cobrem grandes extensões.
Como esse tema cai no vestibular?
Entender que a composição geográfica do assoalho oceânico é tão variada e ampla quanto na superfície já é o primeiro passo. No geral, as questões dos vestibulares são voltadas para o movimento das placas tectônicas, o qual afeta amplamente a formação de relevos nesta região. O mais importante é saber como esses fenômenos influenciam na formação geográfica e como isso afeta a vida em diferentes áreas.
Veja aqui uma questão que separamos como exemplo.
(IMEPAC-2017)
Analise, nesta imagem do globo terrestre, a fisiografia do assoalho oceânico.
No assoalho oceânico representado nessa imagem, a Dorsal Mesoatlântica:
A – abriga, em sua superfície, considerável densidade populacional e atividades econômicas que atribuem aos seus territórios importância estratégica na economia global.
B – corresponde a uma grande extensão de terras emersas formadora de proeminente muralha orográfica, grosso modo de orientação norte–sul, que se eleva acima da lâmina d’água do oceano.
C – decorre da atuação direta de processos colisionais e, consequentemente, de subducção de placas, reprodutores de intenso magmatismo.
D – tem sua localização estabelecida segundo limite divergente entre placas litosféricas, cujas massas continentais estiveram outrora reunidas em um megacontinente.
A resposta correta é a letra D. As placas tectônicas do continente africano e da América do Sul são divergentes, ou seja, tendem a causar o afastamento dos continentes da sua superfície. Uma consequência disso estudada na geografia é a separação do megacontinente na pré-história, dando origem aos vários continentes que existem hoje, assim como a diferentes tipos de relevo no assoalho oceânico moderno.
Perguntas Frequentes
O sedimento mais comum é a lama ou vasa, mas há também outros tipos de materiais que se acumulam no assoalho oceânico.
Com o tempo, sedimentos tendem a se acumular no assoalho oceânico. As camadas mais recentes colocam peso nas camadas antigas, levando à formação de rochas sedimentares.
Do ponto de vista econômico, é nessa região que são encontrados vários recursos minerais, como o petróleo.
Do ponto de vista ecológico, é no oceano que ocorre a maior parte da fotossíntese do planeta, realizada por algas.