Para muitas pessoas, estudar História é um grande desafio. Logo de cara, já vamos dar uma dica: imagine que você está ouvindo, ao longo das aulas, uma grande fofoca sobre pessoas que não estão mais aqui. Ou, quem sabe, que você está ouvindo o seu professor contar o que rolou no último filme que foi lançado nos cinemas.
Pensar por esse lado pode fazer com que os conteúdos fiquem muito mais interessantes! Quer testar? Comece a colocar essa dica em prática agora mesmo, quando formos conversar sobre o colonialismo.
Esse é um assunto muito importante e que traz consequências para diversas nações até os dias de hoje, inclusive para o Brasil. Vamos saber mais sobre o tema? Então, se prepare e boa leitura!
O que é o colonialismo?
O colonialismo é uma prática pautada no estabelecimento de colônias. Em outras palavras, estamos falando sobre a subjugação de uma nação em relação à outra, gerando uma relação de colônia e metrópole entre elas.
Ao longo do estudo de História no Enem, você verá esse conceito repetidamente em vários assuntos. No entanto, o melhor exemplo que podemos dar é a relação entre Brasil (colônia) e Portugal (metrópole), no qual os brasileiros foram dominados e deviam obedecer às ordens do colonizador.
Como surgiu o colonialismo?
Essa prática surgiu a partir das primeiras Grandes Navegações, feitas pelos pioneiros Portugal e Espanha.
Esse é um tema recorrente na prova de Ciências Humanas e Suas Tecnologias, então, tenha em mente as motivações dessas navegações:
- busca por novos territórios;
- interesse em encontrar novas rotas comerciais;
- busca por metais preciosos;
- razões religiosas, como as Cruzadas.
Quais são as diferenças entre o colonialismo e o imperialismo?
As principais diferenças residem no tipo de dominação. No colonialismo, temos uma dominação cultural, territorial, econômica e política. O país se infiltra na nação dominada e passa a fazer parte do seu dia a dia, usufruindo dos seus recursos e, muitas vezes, fazendo com que cidadãos se mudem para essas nações a fim de controlá-las mais de perto.
No caso do imperialismo, a dominação ainda é econômica e política, mas é mais sobre “influências” do que “força física”. Um bom exemplo é o fenômeno conhecido como novo colonialismo (neocolonialismo), observado entre nações europeias e países da África e da Ásia.
Como estudar o colonialismo para o Enem?
Agora, você vai descobrir quais são os temas mais cobrados quando o assunto é o colonialismo no Enem e em outros vestibulares. Vamos lá?
Grandes navegações
O primeiro grande tema que deve ser estudado é, claro, as grandes navegações. Afinal, foi lá que tudo começou.
Chegada dos europeus à América
Depois, é hora de estudar a chegada dos europeus à América, o que antes era chamado de “descobrimento”. Revise quais foram as motivações, os tipos de economia (como o metalismo) e outros assuntos.
Pacto Colonial
O Pacto Colonial foi parte do processo de dominação. Ele garantia a exclusividade do comércio da colônia com a metrópole. Ou seja: os colonos não podiam ter indústria própria nem importar e exportar produtos para outros países, apenas o seu colonizador.
Consequências do colonialismo nos dias de hoje
Boa parte das nações colonizadas no século XVI (o que também é válido para as que fazem parte do processo de neocolonialismo) se encontram, hoje, em um estágio de desenvolvimento inferior aos dos países colonizadores e imperialistas. Não pense que isso acabou com a Independência do Brasil e das demais nações americanas, africanas e asiáticas!
Como o colonialismo é cobrado nos vestibulares?
Para fechar, que tal resolver um exercício sobre colonialismo que já foi cobrado no Enem? Confira a seguir!
(Enem 2016) O que ocorreu na Bahia de 1798, ao contrário das outras situações de contestação política na América Portuguesa, é que o projeto que lhe era subjacente não tocou somente na condição, ou no instrumento, da integração subordinada das colônias no império luso. Dessa feita, ao contrário do que se deu nas Minas Gerais (1789), a sedição avançou sobre a sua decorrência.
JANCSÓ, I.; PIMENTA, J. P. Peças de um mosaico. In: MOTA, C. G. (Org.). Viagem Incompleta: a experiência brasileira (1500-2000). São Paulo: Senac, 2000.
A diferença entre as sedições abordadas no texto encontrava-se na pretensão de
a) eliminar a hierarquia militar;
b) abolir a escravidão africana;
c) anular o domínio metropolitano;
d) suprimir a propriedade fundiária;
e) extinguir o absolutismo monárquico.
Resposta: letra b.
Agora é com você!
Você está pronto para continuar os seus estudos sobre colonialismo! Agora, com uma base sólida, ficará muito mais fácil se aprofundar no tema e organizar os seus estudos com sabedoria para a preparação para as provas.
Para ajudá-lo mais, separamos um conteúdo imperdível! Saiba como organizar os estudos para o Enem e faça um cronograma realmente eficiente para mandar bem na prova!