Plataforma continental está relacionado à faixa de terra submersa existente em todo o litoral de qualquer continente. Ela apresenta extensão que varia entre 70 a 90 km, com profundidade média de 200 metros até atingir as baias oceânicas.
Como esse tema não passará despercebido nos principais assuntos de Geografia cobrado pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e vestibulares, preparamos este resumo prático explicando o conceito, os principais pontos a serem estudados e um exemplo aplicado. Já preparou os materiais para os estudos? Então, vamos começar!
O que é plataforma continental?
Plataforma continental compreende uma extensa faixa de terra submersa em que, em um suave declive, pode originar o talude continental. Junto a essa inclinação e aos depósitos sedimentares, temos a margem continental, parte considerada pertencente à crosta continental, porém submersa.
Um fato interessante sobre a plataforma continental é que, devido a fatores como variações de temperatura e desuniformidade de iluminação, ela apresenta nichos ecológicos próprios e definidos.
Como estudar o tema para o Enem e vestibulares?
Para mandar bem na definição de plataforma continental nos principais exames, será preciso entender como ela funciona no nosso continente.
Na costa da América, essa placa é extensa, sendo que, no sudeste do Brasil, ela tem 160 quilômetros. Já no Oceano Pacífico, devido à extensa atividade tectônica, a placa continental é mais estreita, sendo rodeada de fossas submarinas.
Além disso, essa região é considerada uma das mais importantes do relevo submarino. Isso porque a luz do sol ainda consegue atingir o seu fundo, permitindo a ocorrência da fotossíntese e crescimento do plâncton. Este último é indispensável para alimentação de peixes e demais animais marinhos.
Também é fundamental conhecer os outros componentes como talude continental, planície abissal, cordilheira oceânica e fossa oceânica para tirar todas as dúvidas. Entenda a diferença de cada uma:
- talude continental — relevo submarino que se forma imediatamente após a plataforma continental. Tem origem sedimentar e pode atingir entre 3.000 e 5.000 metros de profundidade;
- planície abissal — são áreas após o talude continental e apresentam mais de 5.000 metros de profundidade;
- cordilheira oceânica — são elevações que se formam ao longo dos oceanos estendendo 84 mil quilômetros no total e com intensa atividade sísmica;
- fossa oceânica — depressões com grande declividade, podendo chegar entre 7.000 e 11.037 metros. Etapa final onde as placas se fundem ao manto.
Exemplo prático de sua aplicação
Agora que você viu os principais conceitos sobre plataforma continental, vamos praticar? Confira um exemplo aplicado agora mesmo!
FMJ Caderno 2 2018
A plataforma continental, feição do relevo oceânico, caracteriza-se
a) pela dificuldade na manutenção da vida marinha, que sofre com a pouca incidência de luz solar.
b) pelo forte declive, que promove o acúmulo de sedimentos transportados no ciclo das marés.
c) pela presença de cadeias montanhosas, que foram formadas com a separação das placas tectônicas.
d) pela pouca profundidade, que propicia condições ideais para o desenvolvimento da vida marinha.
e) pela intensa atividade vulcânica, que se alimenta da ascensão natural do magma.
Resposta correta: alternativa D. A plataforma continental compreende a primeira formação do relevo submerso dos oceanos. Logo, apresenta pouca profundidade, até 200 metros, permitindo que a luz solar chegue a essa região e promova o desenvolvimento da fotossíntese para a vida marinha.
E aí, preparado para arrasar no Enem?
Estudar plataforma continental ficou mais fácil, não é mesmo? Contudo, lembre-se de revisar a definição e a diferença com relação aos outros componentes do relevo oceânico, combinado?
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