O Egito Antigo foi uma das civilizações mais importantes para a formação do mundo atual. Ele teve grande influência sobre a filosofia, ciência e engenharia da época, além de profundas trocas culturais com outras civilizações. E boa parte da sua estrutura gira em torno da figura do faraó.
Considerando a relevância dessa civilização, esse é um conceito que dá as caras com frequência em vários vestibulares. Continue a leitura e veja como se preparar!
O que significa faraó?
Faraó é o título que se refere ao monarca governante do Egito Antigo. No auge dessa civilização, os faraós eram considerados deuses encarnados, recebendo poder supremo sobre toda a estrutura de governo. Como chefe de estado, ele era o proprietário de todas as terras do Egito, sendo responsável por regular o cultivo, obras e expansões.
Quem era o faraó mais famoso?
Uma das figuras faraônicas mais famosas foi Tutankhamon, que reinou durante o chamado Império Novo. O principal motivo da sua fama é, na realidade, a sua morte prematura, antes de completar 20 anos. Não há registros sobre a sua morte em textos históricos, o que a torna um motivo de debate na arqueologia até hoje.
Como esse tema cai no vestibular?
O Enem 2022 deve ter algumas questões sobre civilizações antigas, incluindo o Egito. Sendo assim, você vai encontrar uma ou outra pergunta sobre os faraós e sua importância na cultura da época. Confira aqui uma questão que ilustra bem esse significado.
(UFRN) Com a formação do Estado, no Egito Antigo,
“O faraó passou a concentrar todos os poderes em suas mãos, sendo cada vez mais considerado um deus vivo. Boa parte das terras passou a ser controlada por ele, a quem a população deveria pagar tributos e servir, por meio de trabalho compulsório. A personificação do Estado na figura do faraó e a sua identificação com um deus, permite-nos, portanto, falar em uma monarquia teocrática no Egito Antigo.”
VICENTINO, Cláudio; DORIGO, Gianpaolo. História para o ensino médio: história geral e do Brasil: volume único. São Paulo: Scipione, 2001. p. 40.
Muitos Estados nacionais, no mundo contemporâneo ocidental, orientam-se pelo ideário laico e liberal-democrático, diferentemente do Estado organizado no antigo Egito, no qual predominava:
a) A vinculação entre religião e política, que norteou a organização do antigo Estado, originado com a unidade entre o Alto e o Baixo Egito.
b) O caráter autocrático, fundamentado na Teoria do Direito Divino dos Reis, formulada pelos pensadores Santo Agostinho e São Tomás de Aquino.
c) O papel desempenhado pelos sacerdotes na construção de uma proposta política que contemplasse os interesses dos camponeses.
d) A organização de uma diarquia teocrática, segundo os princípios propostos por Amenófis IV, quando da implantação da reforma religiosa.
A resposta correta é a letra A. A figura do faraó foi um fator importante na unificação de uma civilização tão grande quanto o Egito Antigo. A crença de que ele seria um deus encarnado reforçou também o envolvimento da população no Estado e sua manutenção.
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O Egito Antigo é uma das civilizações mais influentes da história e toda a sua estrutura girava em torno da figura do faraó. À medida que você estuda para o vestibular com resumos, vai encontrar os mesmos sistemas e traços passando de uma civilização para outra, com pequenas mudanças ao longo do caminho, até chegar no presente. Entender a definição dessa evolução é entender a história do mundo!
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