Regra de três: o que é e como usá-la na prática?

regra de tres

Se existe uma conta famosa em matemática, esta é a chamada regra de 3! Mesmo aqueles que não fazem muitas equações no dia a dia, já ouviu ou lembra deste método. Afinal, ele desempenha um papel crucial em muitos aspectos da nossa rotina, não importa sua área de atuação.

O mais curioso é que essa ferramenta é simples, mas poderosa, e permite relacionar grandezas proporcionais. Assim, ela pode ser usada para contas que vão desde receitas de culinária até cálculos financeiros complexos.

Ao compreender a regra de três, os estudantes não apenas aprimoram suas habilidades matemáticas, mas também ganham uma aliada para enfrentar desafios práticos com confiança.

Quer saber como ela funciona, além de ter estratégias de ensino em matemática?  Siga conosco neste texto!

Quais as estratégias de aprendizado em matemática para a regra de 3?

A regra de 3 é um conceito para resolver problemas de proporção. Para conhecer algumas estratégias de aprendizado e ter prática em regra de três é preciso entender o conceito básico, de que como as grandezas estão relacionadas em uma proporção direta ou inversa.

Assim, com este conceito em mente já é possível identificar os termos da equação. Normalmente, para aplicar este método você terá três valores dados e precisará encontrar o quarto, seja ele numeral ou a porcentagem.

Com os valores em mãos, organize e certifique-se de que as unidades estejam consistentes. Ou seja, se uma grandeza está em metros, por exemplo, e a outra em centímetros, é necessário converter para a mesma unidade. Assim como outras medidas, como quilos, litros…

Escala numérica de diferentes medidas
A grandeza pode ser um numeral, que deve ser convertido para a mesma unidade dos outros elementos

Agora que você já sabe ordenar os valores conhecidos, use a regra de três para encontrar a incógnita. Se as grandezas são proporcionais, multiplique em cruz. Mas se forem inversamente proporcionais, divida os produtos cruzados. Esta é a técnica de cruzamento de valores e deve ser feita porque em problemas de regra de três inversa, compreenda que à medida que uma grandeza aumenta, a outra diminui e vice-versa.

Esta é a estratégia de aprendizado básica para a regra de 3, que é entender o problema e o conceito do método. Mas para que isso surja de forma natural em sua cabeça, resolva uma variedade de problemas para ganhar confiança e aprimorar suas habilidades. Assim, você conseguirá identificar padrões mais facilmente e compreender o conceito.

Use estratégias reais!

Para ganhar mais familiaridade com a regra, busque relacionar os problemas de regra de três a situações do mundo real. Dessa maneira, o conceito ficará mais concreto para entender como é a aplicação prática de matemática e como ele pode ser usado no dia a dia.

Além disso, é possível também representar visualmente as relações proporcionais por meio de gráficos ou diagramas. Com uma visualização melhor das conexões entre as grandezas, com certeza ficará mais fácil a resolução de problemas. 

Quais os métodos de ensino em matemática? 

O ensino da regra de 3 tem várias maneiras para atender às necessidades e estilos de aprendizado dos alunos. Mas uma das mais utilizadas é a abordagem contextualizada, quando a regra é introduzida em situações do mundo real. 

Assim, usando exemplos práticos e contextualizados os alunos conseguem relacionar com experiências cotidianas. A finalidade é tornar o conceito mais significativo e mostrar a aplicação prática da matemática. Entretanto, além deste método existem vários outros, como: 

Uso de exemplos variados 

Apresente uma variedade de exemplos que envolvam diferentes contextos e tipos de problemas. Isso permite que os alunos se familiarizem com diferentes situações e desenvolvam uma compreensão mais abrangente da regra. 

Aprendizagem ativa 

Nada melhor do que aprender as fórmulas matemáticas na prática! Por isso, promova atividades não apenas reais, mas sim práticas e interativas que envolvam os alunos na resolução de problemas. É possível fazer isso com jogos, simulações e projetos práticos para tornar o aprendizado mais dinâmico, envolvendo os estudantes de maneira ativa. 

Alunas em escola fazendo jogo matemático
Jogos de matemática são um exemplo de aprendizado ativo

Apresentação gradual de dificuldade

 Não importa qual é o método, mas este deve sempre ser seguido. É fundamental começar com problemas mais simples e ir progredindo gradualmente para os mais complexos. Dessa maneira, os alunos constroem confiança à medida que desenvolvem suas habilidades. 

Além disso, existem vários outros métodos de ensino da regra de 3, como a resolução colaborativa, onde os alunos trabalham em grupos para discutir o problema. O estudante também pode fazer uso de gráficos, esquemas e representações visuais para auxiliar na compreensão da questão. 

Quais os fundamentos da regra de três teóricos? 

A regra de 3 é fundamentada no método de proporcionalidade e equivalência. O primeiro ponto é a base teórica, envolvendo duas grandezas proporcionais quando a razão entre elas é constante. No contexto deste método, temos duas grandezas direta ou inversamente proporcionais. 

Neste sentido, quando duas grandezas são proporcionais, aumentar uma delas resulta em um aumento igual na outra e vice-versa. A regra de três simples para grandezas diretamente proporcionais é expressa pela equação: 

A/B = C/D 

Entretanto, as grandezas inversamente proporcionais têm uma relação em que aumentar uma delas resulta em uma diminuição proporcional na outra e vice-versa. A regra de três simples para grandezas assim é expressa pela equação:

A×B = C×D.

Setas contrárias desenhadas com giz
Na grandeza inversamente proporcional, enquanto uma aumenta a outra diminui

Como vimos, a regra de 3 envolve variáveis, que são representadas por letras (a, b, c, d). A capacidade de identificar as variáveis e manipulá-las é essencial para a aplicação eficaz do método. Errar a ordem da numeração colocará toda a equação em xeque. 

Quais as aplicações práticas da regra de 3?

Ela é inserida em várias situações do dia a dia para resolver problemas de proporcionalidade entre grandezas. Este método pode ir, por exemplo, em uma receita de culinária, quando é preciso colocar os ingredientes na medida correta.

Imagine que você está seguindo uma receita que serve quatro pessoas, mas você deseja preparar a mesma receita para oito. Dessa maneira, o raciocínio quantitativo  de ingredientes é diretamente proporcional ao número de porções, então pode usar a regra de 3 para ajustar as quantidades dos ingredientes.

Assim, se a receita pede duas xícaras de farinha para quatro pessoas, você pode calcular quanto seria necessário para oito pessoas utilizando a regra de três.

Cozinheiros preparando ingredientes em cozinha
Quem prepara receitas usa a regra de três para aumentar ou diminuir quantidades

Outra situação rotineira na utilização da regra é com o consumo de combustível do seu veículo. Se você conhece o gasto médio do seu carro em termos de quilômetros por litro, pode usar a regra para calcular a distância que irá percorrer com uma quantidade específica. 

Por exemplo, se o carro faz 12 km por litro e você tem 40 litros de combustível, você pode calcular quantos quilômetros poderá percorrer multiplicando 12 por 40.

Por fim, até na hora de comprar alimentos a granel é possível usar a regra. Em locais como mercearia, o preço muitas vezes é dado por quilo. Se você deseja comprar uma quantidade diferente daquela disponível na etiqueta, pode usar o cálculo proporcional  para chegar ao valor. Por exemplo, se o preço é R$ 10 por quilo e você quer comprar 0,5 kg, calcule o custo multiplicando 10 por 0,5 usando a regra.

Esses exemplos ilustram como a regra de 3 é uma forma prática para ajustar quantidades, calcular distâncias ou determinar custos em situações do cotidiano. A habilidade de aplicar a regra ajuda a resolver uma variedade de problemas.

O professor de matemática Ronaebson Ferreira diz que a regra de 3 é fundamental para resolver muitas questões de matemática, seja no Enem, no vestibular ou no dia a dia!

“A regra de 3 se aplica no nosso cotidiano, na nossa vida. Não importa se for para um curso na área de exatas ou não, ela está presente numa receita de bolo, dirigindo”, afirma o professor.

Quais as dificuldades comuns no aprendizado?

Os desafios para alguns estudantes em aprender a regra passam, em primeiro lugar, na compreensão do conceito de proporção. Alguns alunos vão ter dificuldades em entender a ideia fundamental, que é a base da regra de três. Por isso que o entendimento de que duas grandezas são proporcionais quando a razão e proporção  entre elas é constante é crucial.

Além disso, a regra muitas vezes envolve a manipulação de unidades de medida. Alunos podem encontrar dificuldades se não estiverem familiarizados com a conversão de unidades ou se as unidades não estiverem consistentes nos problemas apresentados. Saber converter mililitros em litros, ou quilos em gramas, é essencial.

Outro ponto é que, em alguns casos, os estudantes podem ter dificuldade em identificar se as grandezas em um problema são diretamente, inversamente proporcionais ou se não há uma relação proporcional. Dessa maneira, terão apuros em determinar qual valor deve ser multiplicado ou dividido para encontrar a resposta correta.

Isso passa, principalmente, por dois problemas na base do ensino de matemática: a linguagem e a falta de contextualização. A notação costuma ser uma barreira para alguns alunos e, dessa forma, compreender termos como “proporcional”, “diretamente” e “inversamente” pode ser desafiador. Além disso, se não conseguirem contextualizar os problemas ou se não entenderem a aplicação prática dos conceitos, também não vão executar a conta.

Tudo se resolve com os exercícios práticos de matemática, já que a regra é uma habilidade que melhora com a prática. Alunos que não praticam regularmente irão esquecer as técnicas de estudo para matemática ou sentir falta de confiança ao resolver problemas mais complexos.

Rapaz pensativo olhando para o computador
Uma das dificuldades da regra de três é colocar as grandezas na mesma unidade

Qual a diferença entre regra de 3 simples e composta?

Existem dois tipos de regra de 3, a simples e a composta. Elas são duas abordagens distintas para resolver problemas relacionados à proporção matemática. A regra simples é aplicada quando há uma relação direta ou inversa entre duas grandezas. Ela tem a missão de encontrar um quarto valor proporcional a outros três.

Enquanto isso, a regra de três composta terá utilização quando há mais de duas grandezas envolvidas e é necessário encontrar uma relação proporcional entre elas. Então, ela envolve três ou mais grandezas em uma cadeia de proporções.

A fórmula básica da regra composta envolve a multiplicação ou divisão de proporções consecutivas. Pode ser expressa como:

A/B x C/D = E/F

Onde a, b, c, d, e, f são valores conhecidos ou desconhecidos. Para resolver, basta multiplicar ou dividir as proporções consecutivas até encontrar a incógnita desejada.

Enfim, a regra simples é mais direta e aplicada quando há uma relação direta ou inversa entre apenas duas grandezas. Já a composta é quando há uma cadeia de proporções envolvendo três ou mais grandezas, o que a torna mais complexa.

Qual a importância da regra de 3 no currículo escolar?

Ela tem um papel significativo no currículo escolar por ser uma ferramenta prática para o desenvolvimento das habilidades matemáticas dos alunos. Com a regra, é possível resolver problemas do mundo real, além de outras contas no sistema de equações proporcionais mais complexas. Isso permite que os alunos conectem os conceitos matemáticos com situações práticas, promovendo a aplicação da matemática no cotidiano.

Ao utilizá-la, os alunos desenvolvem a capacidade de raciocínio proporcional e aprendem a reconhecer relações entre grandezas. Assim, conseguem aplicar essas relações para resolver problemas diversos. O estudante usa a técnica em áreas da matemática, incluindo:

·         aritmética,

·         álgebra;

Tour pela prova do Enem

·         geometria;

·         finanças.

Enfim, ao resolver problemas usando o método, os alunos estão se preparando para enfrentar situações práticas que envolvem proporções e relações de dependência. Essa preparação é valiosa para o currículo escolar e fora do ambiente estudantil.

Garota realizando exercícios de matemática
É possível usar a regra de três em diferentes áreas, como álgebra e geometria

Quais as resoluções de problemas matemáticos usando regra?

O método também ajuda a resolver problemas matemáticos e físicos mais complexos, não apenas questões do dia a dia. Vamos dar um exemplo no campo da física, resolvendo uma questão que envolve velocidade e tempo.

Se um carro viaja a uma velocidade constante de 60 km/h e leva 3 horas para chegar a um determinado destino, quanto tempo levaria para percorrer a mesma distância a 80 km/h?

60/3 = 80/x

Ao multiplicar cruzado teremos 60.x = 3.80. Dessa forma:

X = (3.80)/60

A resposta seria, então, quatro horas. Dessa forma, o aluno utilizou a regra de 3 para resolver um problema matemático dentro da área da física. O método também é possível para resolver situações de trabalho em conjunto.

Como exemplo: se três trabalhadores podem completar um projeto em 8 dias trabalhando juntos, mas um dos trabalhadores ficar doente e o projeto precisar ser concluído em 6 dias, quantos trabalhadores ainda serão necessários?

Para resolver esta questão precisaríamos da regra composta, já que envolve mais do que duas grandezas.

Quais dicas para melhorar o raciocínio proporcional?

Ter um bom raciocínio proporcional resolve uma grande parte das questões envolvendo a regra. Para melhorar este ponto envolve o desenvolvimento da habilidade de compreender e manipular relações proporcionais entre grandezas. Aqui estão algumas dicas:

Entenda o conceito

Tenha uma compreensão clara do que significa duas grandezas serem proporcionais. É preciso entender a relação proporcionalidade direta e a inversa, os fundamentos de cálculo proporcional, bem como a ideia de que o cálculo de razões entre elas é constante.

Pratique regularmente

A prática vai melhorar o raciocínio proporcional, então resolva uma variedade de problemas que envolvem a regra de três em diferentes contextos. Quanto mais você praticar, mais confortável se tornará com as aplicações da regra de três.

Jovem garota estudando em quarto à noite
A prática regular da regra de três ajuda a dominar o tema

Identifique as variáveis

Ao abordar um problema de proporção, identifique claramente as variáveis envolvidas. Saiba quais são conhecidas e desconhecidas. Isso ajuda na organização da informação, nas táticas de resolução matemática, e na definição para resolver o problema.

Trabalhe com unidades de medida

Pratique a manipulação de diferentes unidades de medida, como quilo, litro, tempo, velocidade. Isso pode envolver a conversão de unidades para garantir que todas estejam consistentes e no mesmo patamar no problema.

Varie os contextos dos problemas

Resolva problemas de matemática de proporção em diferentes contextos, como finanças, ciências, culinária. Isso ajuda a aplicar o raciocínio proporcional em diversas situações. Comece com questões mais simples e avance para mais complexas à medida que ganha confiança.

Quais as abordagens pedagógicas para o ensino?

O ensino da regra dentro da área pedagógica vai desde abordagens contextualizadas, construção coletiva de conhecimento e o uso da tecnologia. Todos estes conceitos ajudam a formar a grade pedagógica para o aprendizado da regra de 3.

Em primeiro lugar, o ideal é introduzir a regra em situações rotineiras, como os exemplos citados ao longo deste texto. Isso fará com que o aluno relacione a equação com seu cotidiano e não apenas algo que dificilmente irá usar. Assim o conceito será mais significativo e a vontade de aprender, maior.

Neste sentido, é interessante promover atividades práticas e interativas que envolvam os alunos na resolução de problemas. A participação ativa de um grupo ajuda na compreensão e retenção do conceito.

Atualmente, existem vários recursos tecnológicos, como softwares educativos, aplicativos e plataformas online, para tornar o ensino mais interativo e visual. Ferramentas digitais também oferecem simulações, exercícios de regra de três interativos e feedback imediato.

Por fim, use avaliação formativa para acompanhar o progresso dos alunos ao longo do tempo. Assim, o professor ou o próprio aluno poderá ajustar a instrução conforme necessário e oferecer suporte adicional quando necessário.

Duas alunas resolvendo problema matemático em lousa
Atividades práticas ajudam os alunos a reter o conceito

Como é a integração da regra de 3 com outros tópicos matemáticos?

A integração com outras áreas da matemática vai enriquecer o aprendizado, demonstrando como conceitos diferentes estão interligados. É possível utilizar em problemas na álgebra, geometria, matemática financeira, probabilidade, estatísticas e muito mais. Confira como é usada em cada campo:

Geometria

A relação entre a regra de três com a geometria ocorre quando há proporcionalidade entre as dimensões de figuras geométricas semelhantes, como entre seus lados, alturas, áreas e volumes. 

Considere, por exemplo, dois triângulos semelhantes. Se a razão entre os comprimentos de dois lados correspondentes é conhecida, a regra de três pode ser usada para encontrar o comprimento de outros lados. 

Ou então em figuras tridimensionais, como cilindros, prismas ou pirâmides semelhantes, a regra de três também tem função. Se a razão entre os comprimentos das arestas ou raios de figuras semelhantes é conhecida, a regra de três ajuda a encontrar outros comprimentos ou volumes. 

Trazendo para situações do mundo real, a regra de três é usada para trabalhar com escalas. Se você tem um mapa em escala, a regra de três encontra distâncias reais correspondentes a distâncias no mapa. Isso envolve a aplicação de proporcionalidade e a extensão do conceito de regra de três para contextos geométricos.

Compasso medindo mapa ao lado de régua, transferidor e lápis
Quando se trabalha com mapas, é possível usar a regra para calcular escalas

Probabilidade e estatística

Já com relação a esta área, a regra pode ocorrer em situações que envolvem a determinação de probabilidades proporcionais e a análise estatística de dados. Ao lidar com a probabilidade, a regra de três determina quando ela é proporcional. 

Por exemplo, se a probabilidade de um evento ocorrer em um determinado período é conhecida, a regra de três vai calcular a chance em um período diferente, mantendo a proporção. Isso é útil ao ajustar probabilidades com base em diferentes unidades de tempo.

Assim como em estatística, a regra de três analisa a distribuição de frequência. Se a regularidade relativa de uma categoria é conhecida, a regra ajuda a calcular a frequência esperada para outra categoria, mantendo a proporção. 

Ao comparar taxas ou proporções entre diferentes grupos em estudos estatísticos, a regra de três pode prever a taxa de sucesso em outro grupo com base na proporção entre eles.

Conceitos de tempo e distância

Estas duas áreas se encontram frequentemente em situações práticas que envolvem deslocamentos, velocidades e cronometragem. Profissionais de diversas áreas utilizam esses conceitos em suas atividades diárias. 

Quer ver um exemplo? Suponha que um motorista percorra uma certa distância a uma velocidade constante. Se a distância total é conhecida, a regra de três calcula o tempo necessário para percorrer uma parte específica do trajeto. Dessa maneira, se o motorista leva 4 horas para percorrer 240 km, a que velocidade média ele precisa viajar para percorrer 120 km em um tempo menor? A regra de três vai trazer a nova velocidade.

Ou então em um esporte onde o tempo e a distância são essenciais, como no atletismo. Em corridas, a regra irá encontrar a velocidade média de um corredor com base no tempo e na distância percorrida. Se um corredor percorre 5 km em 25 minutos, a que velocidade média ele está correndo? A regra de três pode ser utilizada para calcular a velocidade em km/h.

Além disso, é possível ainda usar esta parceria em questões de logística para otimizar rotas de entrega, deslocamento de equipamentos e em navegadores marítimos. Em todas essas situações, a regra de três se torna uma ferramenta valiosa para calcular variáveis desconhecidas relacionadas a tempo, distância e velocidade. 

Conceitos Financeiros

É comum em situações que envolvem cálculos proporcionais relacionados a dinheiro, juros e investimentos usar a regra de 3. Diversos profissionais no campo financeiro a utilizam para resolver problemas práticos. 

Em uma dessas situações, por exemplo, imagine um investidor que empresta R$ 5 mil a uma taxa de juros simples de 8% ao ano. Se a regra de três for aplicada, ela irá calcular quanto de juros será ganho após um determinado período, como um ano. 

Além disso, outra situação é com desconto em compras. A regra consegue determinar o valor do desconto ou o preço final após a aplicação de uma porcentagem de desconto. Por exemplo, se um produto custa R$ 200 e está com 20% de desconto, é possível chegar ao novo preço. 

Já no mercado da Bolsa de Valores, traders e operadores financeiros que lidam com câmbio usam a regra de três para converter valores de uma moeda para outra. Se a taxa de câmbio entre o dólar americano e o euro é conhecida, a regra de três converte uma quantia de uma moeda para outra.

A regra de três é uma ferramenta versátil em finanças, sendo aplicada por profissionais em diversas áreas, como análise financeira, comércio, planejamento financeiro e gestão de investimentos. Ela oferece uma abordagem simples e eficaz para resolver problemas proporcionais relacionados a aspectos financeiros.

Moça fazendo investimento financeiro
A regra de três também é usada por quem investe

Conceitos de escala

Em situações em que é necessário relacionar medidas proporcionais ou representações reduzidas de objetos, a integração da regra de três com conceitos de escala é valiosa. Profissionais como designers, arquitetos, geógrafo e diversas outras áreas utilizam essa relação. 

Os arquitetos e designers usam a regra ao criar modelos reduzidos de edifícios ou espaços. Se um arquiteto deseja construir um modelo em escala 1:50 de um edifício real, a conta de três determina as dimensões do modelo em relação às dimensões reais.

Já ao criar mapas em escala, cartógrafos utilizam a regra para relacionar distâncias no mapa com distâncias reais na superfície da Terra. Se 1 cm no mapa representa 1 km na realidade, a regra de três consegue medir distâncias correspondentes a outros pontos no mapa.

Se um designer de interiores está projetando um quarto e deseja criar uma maquete em escala 1:20, a regra de três dimensiona os móveis e elementos de decoração de maneira proporcional. 

Confira também: no canal da Stoodi, assista à aula de Regra de Três!

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Regra de três é com a Stoodi!

Você viu que a regra de 3 vai além de simples manipulações numéricas. Ela oferece uma perspectiva prática e aplicada, desafiando os estudantes a pensarem criticamente e resolverem situações do mundo real.

Seja calculando ingredientes para uma receita, ajustando a velocidade de um veículo para otimizar o tempo de viagem, ou planejando orçamentos financeiros, a regra se torna uma aliada confiável.

Por isso que ela é muito pedida e usada nos vestibulares e no próprio Enem. Aliás, se você está se preparando para o Exame ou outras provas e precisa saber mais sobre a regra, faça o intensivo Stoodi e garanta a melhor preparação para o ano!

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